Os imunobiológicos protegem as pessoas através de uma resposta imune estimulada ou através da imunidade de rebanho. A fim de obter sucesso, surge o Programa Nacional de Imunização, que através do Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza os imunizantes, além disso, desenvolve programas e campanhas com o intuito de atingir as metas necessárias para desenvolver proteção contra as enfermidades. O presente estudo teve como objetivo relacionar o perfil de cobertura vacinal de ação antibacteriana no estado de Goiás entre os anos de 2017 a 2022. Tratou-se de um estudo ecológico sobre a cobertura vacinal dos imunobiológicos antibacterianos da caderneta de vacinação da criança. Os dados foram extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações. Obteve-se como resultado, a observação da redução de 20% (p< 0,001) na distribuição dos números de doses aplicadas de BCG e aumento percentual de 44,8% (p < 0,001) para DTP, além disso não houveram diferenças significativas na distribuição da cobertura vacinal de Meningocócica C (conjugada) e Pneumocócica 10v (conjugada), visto que os percentuais foram de 9,6% (p= 0,803) e 8,5% (p= 0,814), respectivamente, para as macrorregiões de saúde do estado de Goiás entre os triênios analisados. Concluiu-se que, com a diminuição da abrangência vacinal no estado, disseminar o calendário vacinal e implementar novas políticas públicas de implementação e seguimento do PNI são algumas medidas cruciais para que as estratégias de vacinação se tornem mais equitativas entre estados e próximas das metas de imunização.