“…Conforme Yves Chevallard (1991) A segregação social, as desigualdades, as vulnerabilidades e a marginalização preconceituosa com as pessoas deficientes têm raízes históricas que envolve a discussão sobre o reconhecimento da sua condição humana, política, de participação ativa sob as necessidades de liberdade, interação e expressão, os aspectos históricos da tecnologia assistiva (TA) vem de uma longa experiência de luta social através do reconhecimento por processo ontológico, onde uma totalidade reconstrói a partir da diferença, reconhecido que a origem da TA deve-se por fins militares, onde a mesma vinha no sentindo reabilitar pessoas que foram vítimas na segunda guerra mundial, a inclusão prevista na (TA) busca garantir os direitos de liberdade, dignidade, comunicação, mobilidade, acessibilidade e igualdade social (condição política e cidadã), sendo marcada pela luta contra a política de exclusão. (Conte et al, 2017) A tecnologia assistiva (TA) é considerada como área de conhecimento, com características transdisciplinares, onde produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que tem como objetivo a promoção da funcionalidade, relacionada às atividades e participação das pessoas com deficiências, com incapacidades ou mobilidade reduzida, na busca por autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (BRASIL, 2009) A política da educação inclusiva provocou o progresso de pesquisas voltadas para criação e desenvolvimento de recursos e métodos educacionais com a perspectiva de atender as especificidades dos estudantes desde à educação básica até o ensino superior, com intuito de superação de barreiras da comunicação, melhoria da funcionalidade e mobilidade, buscando a autonomia pessoal, dos movimentos sensoriais e mentais pela procura da inclusão social plena.…”