“…Mas, mesmo diante dessas particularidades, observa-se que a saúde mental e a saúde física têm sido afetadas, no período da pandemia, em relação aos contextos anteriores. Comparação entre o trabalho no setor de urgência do Brasil e de Portugal, em tempos da COVID-19, mostra que, apesar de poucas diferenças metodológicas de trabalho, mas considerando as contextuais, estruturais e conjunturais, há, em comum, fatores que desencadeiam o desenvolvimento de transtornos mentais, como a sobrecarga de trabalho; as dificuldades no relacionamento com superiores, pacientes e/ou familiares, colegas e outros profissionais; a carência de suporte Development, v. 9, n. 10, e1249108192, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i10.8192 institucional; a demanda excessiva, com dificuldades de compreensão dos pacientes sobre a classificação de risco e tempo de espera, dentre outros (Souza et al, 2017).…”