Status sociométrico e avaliação funcional de interações sociais em crianças do ensino fundamento I

Abstract

Aos meus pais, Tereza e Leandro, por todo amor incondicional, por me incentivarem nos estudos, por apoiarem as minhas decisões e por me ensinarem a lutar pelos meus sonhos. À Prof a. Márcia, por todo carinho, atenção, paciência, compreensão, disponibilidade e sabedoria compartilhados ao longo destes dois anos e meio de trabalho. Aos meus irmãos, Priscila e Vitor, meu cunhado Fábio e minhas sobrinhas Rebeca e Helena por não me deixarem esquecer que as dificuldades se tornam menores ao lado de pessoas que nos amam. Aos meus primos amados, Paula, Jeter e Matheus, pelo acolhimento, carinho e apoio ao longo desses dois anos e meio. Sem o apoio de vocês, tudo seria mais difícil. Ao meu namorado, Dino, o primeiro a acreditar e me incentivar nesta jornada, presente em todos os momentos de felicidades e de crise. Àquelas que gentilmente disponibilizaram seu tempo para auxiliar na coleta de dados: Kalini, Edna, Gabi, Ieda, Naiara e Marcele. Ao meu querido amigo, Stelios, pelo auxílio na coleta do projeto piloto e pelas inúmeras e ricas discussões sobre a Psicologia. Às colegas do grupo de pesquisa, Iara e Mariana, por estarem sempre dispostas a ajudar e compartilhar conhecimentos. À minha querida amiga, Michela, pela minuciosa e dedicada revisão deste trabalho. Ao Vinícius e ao Luiz, pela paciência e disponibilidade em auxiliar com as análises estatísticas. Aos alunos que participaram do estudo e às escolas que gentilmente abriram as portas para que a pesquisa fosse realizada.

Status sociométrico e hipóteses funcionais dos comportamentos entre pré-escolares: um estudo na direção da avaliação de necessidades

“…No que se refere as categorias de rejeição, os resultados dessa pesquisa corroboram com os estudos que abordam a rejeição entre pares, apontando o predomínio da agressividade como motivo de rejeição pelos colegas (e.g. Nunes, 2017;Castelli, 2016;Izbick & Melo, 2012;Melo & Silvares, 2007;Silva e Lohr, 2001;Coie et al, 1982), além de indicarem uma forte relação entre essas duas variáveis (Bierman, 2004;Sandstrom & Coie, 1999;Newcomb et al 1993).…”

“…A categoria violação de regras que envolve características ou engajamento em comportamentos incompatíveis as regras implícitas ou explícitas, dificultando a organização do ambiente durante as atividades do contexto escolar. Ela pode ser relacionada à categoria perturbação do ambiente (os comportamentos da criança nomeada interferem negativamente no andamento das atividades realizadas em sala de aula ou fora dela) de estudos anteriores desenvolvidos pelo grupo de pesquisa (Nunes, 2017;Izbicki & Melo, 2012). Dessa maneira, os resultados do presente estudo vão de encontro às pesquisas nacionais (e.g.…”

“…Os dados relativos às categorias indiferença, atitudes egoístas e atitudes provocativas são semelhantes aos da pesquisa realizada por Nunes (2017). A autora avaliou o status sociométrico e avaliação funcional de interações sociais das crianças do ensino fundamental I. Na categoria hábitos de higiene pessoal, os resultados obtidos complementam os estudos de Lee-Manoel, Morais, Bussab e Otta (2002) e de Lerner e Lerner (1977), nos quais crianças menos atrativas denotam certo distanciamento por seus pares.…”

“…De maneira geral, a identificação do status social tem sido eficiente para melhor compreensão da dinâmica envolvida nos relacionamentos entre crianças que envolvem aceitação e rejeição. Estudos, nacionais e internacionais, por exemplo, apontam que a rejeição entre pares é uma dimensão presente nas relações entre pares, sendo que, aproximadamente, 12% das crianças atingem critérios sociométricos que as enquadram nessa categoria (Nunes, 2017;Melo, 2004;McFadyen-Ketchum & Dodge, 1998). Dada a alta incidência de crianças rejeitadas e das consequências negativas dessa categoria sociométrica -delinquência juvenil, depressão, abuso de drogas e evasão escolar, as pesquisas tem dirigido sua atenção às especificidades desse status desenvolvendo intervenções voltadas para uma convivência mais inclusiva (Lansford, Dodge, Fontaine, Bates, & Pettit, 2014;Mrug et al, 2012).…”

“…Bardin (1977). Além de ter usado como base os dados apresentados pela literatura (Nunes, 2017;Castelli, 2016;Izbicki & Melo, 2012;Melo & Silvares, 2007).…”