Sleep bruxism in children and its association with clinical and sleep characteristics: cross-sectional study

Abstract

Objective: The aim of the present study was to evaluate the prevalence of bruxism in children and its association with clinical and sleep characteristics. Methods: The study sample composed of 239 children aged 7 to 10 years enrolled in a public and a private school in the city of São Luís (MA). Bruxism was investigated based on parental reports of teeth grinding at night, sleep quality, and both intraoral and extraoral clinical aspects related to the condition. Data analysis involved descriptive statistics, Pearson’s chi-squared (c2) test, the linear trend c2 test, and Fisher’s exact test with a 5% significance level. Results: The prevalence of bruxism was 19.7%. Among the children with bruxism, 17% had poor sleep quality, 44.1% slept up to nine hours per night, 82.2% had daytime sleepiness, and 17.9% felt tiredness or pain in the facial muscles upon waking. Conclusions: Based on the present findings, the prevalence of sleep bruxism was significant. No significant associations were observed with the factors investigated, although daytime sleepiness was found to be the most prevalent characteristic of bruxism.

Princípios de diagnóstico e tratamento do bruxismo infantil após o aumento desse distúrbio na pandemia

“…Apesar da idade também ter sido apontada como fator que influencia no bruxismo infantil, (Simões-Zenari et al,2010), pois em determinadas épocas temos importantes acontecimentos para o desenvolvimento das crianças, foi encontrado também que conforme a idade avança, os casos de bruxismo vão diminuindo (Alves et al, 2022). Porém uma revisão sistemática recente não encontrou qualquer relação entre a idade e o bruxismo (Flores et al, 2021).…”

“…Esse mesmo estudo descarta a ligação do bruxismo com dores de cabeça, pois apenas 14,9% das crianças relataram ter dores de cabeça, sendo que a dor de cabeça é uma das consequências mais comuns do bruxismo, e a sua investigação deveria fazer parte da anamnese na busca do diagnóstico. Essa revisão sistemática não conclui a causa exata do bruxismo, apesar de estar apontando também para o emocional da criança (Alves et al, 2022).…”

“…Além do ruído que pode estar presente ou não, o sinal clínico mais evidente do bruxismo infantil é o desgaste dentário, crianças com sinais de desgaste dentário tiveram 1,53 vezes mais chances de seus pais relatarem ranger os dentes durante o sono (Emídio et al, 2020), assim como crianças com histórico de sono agitado apresentam 2,4 vezes mais chances, e crianças com cefaleia 1,6 (Junqueira et al, 2013) (Alves et al, 2022). E o hábito de sucção, por tempo prolongado pode aumentar até 4x mais as chances de bruxismo infantil (Luconi et al, 2021).…”

“…Porém tem se observado que o bruxismo também pode ter caráter hereditário (Diniz et al, 2009). A prevalência do bruxismo em crianças varia de 19 a 29%, dependendo da idade e tipo de dentição, decídua, mista ou permanente (Alves et al, 2022) O diagnóstico de bruxismo pode ser estabelecido a partir de sintomas, tais como o ruído emitido durante o sono, hipertrofia do muscular, marcas de dentes na língua e bochechas, dores nos músculos mastigatórios, DTM (Disfunção Temporomandibular) (Alves et al, 2022), dores nas articulações da face, limitação de movimento de mandíbula e até dor de cabeça temporal (Oliveira et al, 2015). O sinal clínico mais evidente é o desgaste dentários, principalmente nos dentes anteriores, pois esse grupo de dentes recebem uma carga maior, tornando-se mais suscetíveis ao desgaste.…”