Short communication. First field assessment of Bacillus thuringiensis subsp. kurstaki aerial application on the colony performance of Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)

Abstract

Honeybee populations around the world are experiencing a decrease in colony numbers probably due to a combination of different causes, such as diseases, poor nutrition and frequent applications of insecticides to control pests. Previous studies about the effect of pesticide Bacillus thuringiensis subsp. kurstaki (Btk) on Apis mellifera L. report different results. The aim of this study was to analyze the effect of field aerial applications of Btk on bee colony performance, specifically on the brood cell percentage evolution, which can be used as an indicator of queen health and brood development breeding rates. To achieve it, the brood cell surface was photographed in every sampling, and data were analyzed using a method based on image treatment software. A total of 480 pictures were examined from two groups of four nucleus hives in two areas, one receiving aerial spraying with Btk and the other without treatment. A mixed factorial design was realized to analyse the data showing no differences in colony performance between the two groups of colonies either before the treatment, during and at the end of the assay. Furthermore, the brood surface ratio of Btk-treated/untreated increased along the experiment. Therefore, the results of the present study suggest that Btk aerial applications did not affect the brood development of honeybees under natural conditions. Nevertheless further field studies are required to ascertain a safe use of Btk in forest pest management.

Bioatividade de inseticidas sinteticos e biologico sobre abelhas africanizadas do nordeste brasileiro

“…Esse entomopatogeno é considerado específico e seletivo a organismos não-alvo (Angelo et al, 2010), ou seja, eles atingem diretamente os insetos que estão causando algum tipo de dano na agricultura e não afetam os insetos uteis. Alguns relatos informam a seletividade do B. thuringiensis sobre larvas e adultos de A. mellifera (SALORD et al, 2014;D'URSO et al, 2017). No entanto, há relatos de mortalidade e redução da longevidade de A. mellifera expostas ao B. thuringiensis (COLOMBO et al, 2019).…”

“…Este problema pode estar ocorrendo em diversos campos agrícolas. Embora a União Europeia tenha proibido o uso de tiametoxam(BASS & FIELD, 2018), no Brasil, é frequentemente utilizado nas principais plantações agrícolas, como soja, café, algodão e citros(KLEIN et al, 2020), apesar de ser listado pelo instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) como substância de risco ambiental aos polinizadores (IBAMA, 2021).Vale salientar ainda que o tiametoxam em baixas concentrações afeta também os genes de A. mellifera que expressam defesa as bactérias(DECIO et al, 2020), podendo estar relacionado este fato ao declínio de colônias por ataques de bactérias.Em relação ao bioensaio Bacillus thuringiensis, 98,5% das abelhas avaliadas sobreviveram após 24 horas quando contaminadas na maior concentração indicada em bula (320 mg/l), assim não sendo possível determinar os valores da relação dose -mortalidade pela análise de Probit.Este resultado reforça as afirmaçõesde Angelo et al (2010) que considera o Bt específico e seletivo a organismos não-alvo, corroborando comSalord et al (2014) que relata a inocuidade desse produto no desempenho das colônias de abelhas A. melífera em aplicações aéreas.…”