Segregação residencial e políticas públicas: São Paulo na década de 1990

Torres, Haroldo da Gama

doi:10.1590/s0102-69092004000100003

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“…10 A segregação é, sobretudo, um fenômeno relacional: só existe segregação de um grupo quando outro grupo se segrega ou é segregado. É nesse componente relacional que as medidas de segregação se baseiam, buscando medir o grau de isolamento de um determinado grupo social em relação a outro (TORRES, 2004). Para Marcuse (apud CALDEIRA, 2003), na segregação espacial reproduz-se um processo em que certos grupos populacionais são forçados de modo involuntário a se juntarem em uma dada área, tanto por mecanismos de mercado como por instrumentos institucionais e práticas efetivas de discriminação (TORRES, 2004;CARDIA, 2005).…”

Section: Introductionunclassified

“…É nesse componente relacional que as medidas de segregação se baseiam, buscando medir o grau de isolamento de um determinado grupo social em relação a outro (TORRES, 2004). Para Marcuse (apud CALDEIRA, 2003), na segregação espacial reproduz-se um processo em que certos grupos populacionais são forçados de modo involuntário a se juntarem em uma dada área, tanto por mecanismos de mercado como por instrumentos institucionais e práticas efetivas de discriminação (TORRES, 2004;CARDIA, 2005). 11 O risco social é entendido aqui como a possibilidade que tem o indivíduo ou grupo de sofrer um dano futuro no seu equilíbrio vital, sendo que a manifestação desse dano está associada às condições objetivas e subjetivas desses mesmos indivíduos ou grupos.…”

Section: Introductionunclassified

“…Essa situação de vulnerabilidade ou de insegurança das famílias forçadas a uma segregação espacial em bairros com alta concentração de pobreza é relevante em termos do avanço educacional, emprego, gravidez na adolescência e atividade criminal, pois envolvem os custos de moradia desproporcionais; distância entre moradia e emprego; moradia em situação irregular; moradia como fator de geração de renda; e os efeitos de vizinhança (TORRES, 2004;CARDIA, 2005).…”

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Homicídios de jovens e segregação socioespacial em Londrina

Lolis

2010

Semin. Cienc. Soc. Hum.

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O presente artigo analisa o quadro atual de violência homicida no País, bem como os fatores de risco e de vulnerabilidade de jovens residentes em Londrina (PR) a esse tipo de violência. Mostra também a incidência de mortes nos grupos jovens que residem em territórios de exclusão das capitais, das regiões metropolitanas e, num movimento mais recente, nas cidades do interior, como encontramos em Londrina. Além, disso, apresenta dados de pesquisa em que se avalia que a segregação socioespacial e os traços que assume na cidade são os aspectos centrais de risco e de vulnerabilidade de jovens à violência homicida. E, nesse intrincado contexto social em que vivem os jovens que mais sofrem esse tipo de violência, os componentes simbólicos importam tanto quanto os aspectos objetivos para desvendar o lugar destinado ao jovem na agenda das políticas públicas. Esses aspectos podem contribuir para a formulação de propostas que visem à redução dos níveis de morte violenta. Palavras-chave: Violência. Risco e vulnerabilidade.Violência homicida. Segregação socioespacial. Juventude e cidade. Juventude e políticas públicas.This article examines the current state of murderous violence in the country, as well as risk factors and vulnerability of young people living in Londrina (PR) to this type of violence. The article also shows the incidence of deaths in younger age groups who live in areas of exclusion of the capitals, metropolitan areas and lately, in smaller cities, as found in Londrina. In addition, it presents research data showing that socio-spatial segregation and the features it introduces in the city are key aspects of risk and vulnerability of youth in homicidal violence. In this intricate social context in which young people who suffer the most with this type violence live, the symbolic components matter as much as the objective aspects to reveal the place destined for young people in the public policy agenda. These aspects may contribute to the formulation of proposals aimed at reducing levels of violent death.

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Homicídios de jovens e segregação socioespacial em Londrina

Lolis

2010

Semin. Cienc. Soc. Hum.

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“…F. Feitosa et al (Wong 1997, Sabatini 2000, Rodríguez 2001, Sabatini et al 2001, Torres 2004, Wong 2004). It is feasible that different scales of segregation present different trends along the years.…”

mentioning

confidence: 99%

“…It is feasible that different scales of segregation present different trends along the years. Segregation can increase at a certain scale and decrease at another (Sabatini 2000, Rodríguez 2001, Sabatini et al 2001, Torres 2004. It is possible that negative impacts of segregation (e.g.…”

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confidence: 99%

Global and local spatial indices of urban segregation

Feitosa

Câmara

Monteiro

et al. 2007

International Journal of Geographical Information Science

113

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Urban segregation has received increasing attention in the literature due to the negative impacts that it has on urban populations. Indices of urban segregation are useful instruments for understanding the problem as well as for setting up public policies. The usefulness of spatial segregation indices depends on their ability to account for the spatial arrangement of population and to show how segregation varies across the city. This paper proposes global spatial indices of segregation that capture interaction among population groups at different scales. We also decompose the global indices to obtain local spatial indices of segregation, which enable visualization and exploration of segregation patterns. We propose the use of statistical tests to determine the significance of the indices. The proposed indices are illustrated using an artificial dataset and a case study of socio-economic segregation in Sã o José dos Campos (SP, Brazil).

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Multi-agent simulator for urban segregation (MASUS): A tool to explore alternatives for promoting inclusive cities

Feitosa

Vlek

2011

Computers, Environment and Urban Systems

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a b s t r a c tUrban segregation represents a significant barrier to achieving social inclusion in cities. To mitigate this problem, it is necessary to implement policies founded upon a better understanding of segregation dynamics. This paper proposes MASUS, a multi-agent simulator for urban segregation, which provides a virtual laboratory for exploring the impacts of different contextual mechanisms on the emergence of segregation patterns. We illustrate the potential of MASUS through three experiments on segregation in São José dos Campos, a medium-sized city in southeast Brazil. The first experiment compares simulated outputs with empirical data, the second exemplifies the ability of MASUS to test theories, and the third tests an anti-segregation policy. We also discuss limitations of the current version of the model, and we recommend directions for further research.

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Segregação residencial e políticas públicas: São Paulo na década de 1990

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Homicídios de jovens e segregação socioespacial em Londrina

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Global and local spatial indices of urban segregation

Multi-agent simulator for urban segregation (MASUS): A tool to explore alternatives for promoting inclusive cities

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