Saúde sexual dos adolescentes segundo a Pesquisa Nacional de Saúde dos Escolares

Abstract

The objective of this study was to describe situations related to sexual health of adolescents, according to the National Survey of School Health (PeNSE). It is a cross-sectional study performed by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in partnership with the Ministry of Health that involved 60,973 students and 1,453 public and private schools. Data analysis points out that 30.5% (95%CI 29.9-31.2) of the adolescents had already had sexual relations sometime in their lives, being more frequent for males (43.7%; 95%CI 42.7-44.7) than females (18.7%; 95%CI 18.0-19.4), especially those who go to public schools (33.1%; 95%CI 32.4-33.9), aged 15 years or older (47.3%; 95%CI 45.7-48.9) and 16 years (63.5%; 95%CI 61,5-65.4). The sexual initiation age was early and 40.1% (95%CI 38.8-41.4) reported having had only one partner in life. The use of condoms in the last sexual relation was high both for protective (75.9%; CI95% 74.8-76.9) and contraceptive methods (74.7%; 95%CI 73.6-75.7). It is necessary to emphasize actions for promoting sexual health towards adolescents in order to minimize vulnerabilities.

Masculinity, vulnerability and prevention of STD/HIV/AIDS among male adolescents: social representations in a land reform settlement

“…The mean age was 17 years, with eight years of schooling, the phase in which adolescents, generally, are more exposed to risk behaviors for acquiring sexually transmitted diseases, due to the inherent characteristics of adolescence (5) .The mean age of first sexual intercourse reported was 13 years, with an mean of twenty-one sexual partners, data corroborated with a multicenter study with adolescent students in Brazil (1) .…”

“…These modifications are inherently an experiential and transitory step for the adult phase (1)(2) . It is a period that is considered critical, since they are in constant search for their own identity and individual and/or group affirmation, that is, their group of peers.…”

Participação de adolescentes em ações educativas sobre saúde sexual e contracepção

“…Contudo, o tema da saúde está inserido nos Parâmetros Curriculares e devem ser inseridos de forma transversal e serem abordados em conteúdo do Ensino Fundamental (12) . Ressalta-se a importância de programas governamentais para fortalecer a temática saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes escolares e para que os setores saúde, educação e família em conjunto possam orientá-los quanto à gravidez precoce, prevenção de DST/AIDS e sexualidade, visando à minimização desses agravos (21) . Recomenda-se que, nas conversas com os adolescentes, deve-se incluir não apenas a oferta de preservativos feminino e masculino, como também os demais métodos contraceptivos, proporcionando espaço para que o adolescente possa falar de si, trocar experiência e apreender informações corretas que favoreçam a adoção de hábitos de vida saudáveis.…”

“…Assume responsabilidades que antes não tinha e nem sempre dar continuidade aos estudos, ou seja, há ruptura dos projetos pessoais, afastamento da escola e das interações sociais em decorrência da gravidez. Por isso, é relevante o apoio da família, escola e dos profissionais de saúde, para que os adolescentes possam lidar com esta situação com mais segurança (21,26) . Logo, tem-se a necessidade de investir esforços no intuito de prevenir a gravidez na adolescência e não excluir o adolescente, pois poderá também ter consequência da gravidez precoce.…”

Experiência de educação em saúde sobre sexualidade com adolescentes institucionalizados

“…Direitos sexuais e reprodutivos incluem o acesso à informações adequadas para que possam tomar decisões acertadas. A obtenção de informações na atual era da globalização é extremamente fácil, o que não traz uma tranquilidade em relação ao tema sexualidade, pois não necessariamente as fontes veiculadoras dessas informações serão confiáveis (26,27) .…”