Salmonella spp. in Healthy Swine and in Abattoir Environments in Brazil

Abstract

Tonsils and inguinal, mesenteric, and prescapular lymph node samples collected from 115 swine carcasses from two abattoirs and a family-run operation in the State of Rio de Janeiro, Brazil, were cultured for the presence of Salmonella species. Salmonella spp. were detected in 40 (34.8%) of the swine samples with the following distribution; tonsils (31/40, 77.5%), mesenteric lymph nodes (16/40, 40.0%), inguinal lymph nodes, (9/40, 22.5%), and prescapular lymph nodes (7/40, 17.5%), Scalding tank water and environmental swabs collected from the abattoirs were also analyzed. Salmonella spp. were recovered from 13 of 51 (22.5%) of the environmental samples from one of the two abattoirs, none from those from the other abattoir. Salmonella spp. were recovered from the evisceration tables (5/11, 45.5%), the killing room (3/10, 30.0%), the holding pen (2/10, 20.0%), the butchering saw (2/10, 20.0%), and the scalding tank (1/10, 10.0%). The most frequently detected serovar was Salmonella Muenster. The results show the necessity of adopting more effective hygienic measures in the abattoirs as well as in the areas where swine are raised in order to reduce the role of abattoirs and storage facilities in the spread of Salmonella contamination.

Isolamento de Salmonella sp e Staphylococcus aureus no processo do abate suíno como subsídio ao sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC

“…Diferentes estudos têm demonstrado a incidência de Salmonella sp em suínos abatidos através da análise das fezes e das carcaças (Oosterom et al 1985, Hald et al 1999, Kasbohrer et al 2000. No Brasil as pesquisas mais recentes envolveram análises de amostras do conteúdo cecal, linfonodos e/ou tonsilas de suínos e demonstraram uma prevalência de Salmonella sp de 12 a 34% (Costa et al 1972, Zebral & Freitas 1974, Langenegger et al 1983, Lázaro et al 1997.…”

Prevalência de Salmonella sp em suínos abatidos em frígoríficos do Rio Grande do Sul

“…No Brasil, a ocorrência de Salmonella em suínos sadios já havia sido relatada por Neiva (1946) e Lázaro et al (1997). No Rio Grande do Sul, Weiss et al (1999) e Michael (2000 isolaram Salmonella sp em granjas de terminação de suínos; entretanto, não determinaram a prevalência de animais positivos nos rebanhos.…”

“…No Brasil, Peluffo et al (1946) e Zebral et al (1974 encontraram o sorovar Typhimurium como o mais freqüente em seus estudos. Neiva (1946) e Lázaro et al (1997) isolaram Derby e Muenster, respectivamente, como os sorovares mais freqüentes, porém encontraram também Salmonella Typhimurium. A predominância dos sorovares variou de um frigorífico para outro como é demonstrado no Quadro 2.…”

Padrão de susceptibilidade a antimicrobianos e perfil plasmidial em Salmonella Muenster isoladas de suínos e do ambiente de abatedouros

“…Apesar do elevado percentual de isolamento de Salmonella Muenster em 71,73% de 40 suinos portadores e do ambiente de abatedouros (46,1%), no Estado do Rio de Janeiro (Lázaro et al 1997), as citações na literatura não apontam uma importante intervenção deste sorovar no homem e nos animais, desconhecendo-se inclusive a existência de um sistema de fagotipagem e biotipagem e, até mesmo, um perfil de resistência a antimicrobianos, que possibilitem a sua diferenciação.…”