Saberes, identidades, autonomia na cultura docente da educação profissional e tecnológica

Abstract

RESUMO O artigo discute a formação dos professores da Educação Profissional e Tecnológica no

Identidade docente de professores dos Institutos Federais

“…Vera Fartes e Adriana Paula Oliveira Santos (2011) discutiram a formação dos professores da EPT no Brasil com o objetivo de contribuir para a constituição de um campo curricular com epistemologia própria. As reflexões do artigo dessas autoras estão fundamentadas em Dubar (2005), Giddens (1997) e Caria (2007) e partem do princípio de que as formas identitárias profissionais, reflexivas e coletivas, se configuram no espaço das relações sociais e de trabalho.…”

A cultura profissional dos grupos de pesquisa nos institutos federais: uma comunidade de práticas?

“…ampla das relações entre trabalho e educação, considerando os aspectos que envolvem as transformações históricas e político-pedagógicas pelas quais vêm passando as tradicionais escolas técnicas federais, hoje institutos federais de educação, ciência e tecnologia (ou institutos federais -IFs -, como são mais conhecidos), até as pesquisas mais recentes sobre a questão do conhecimento e dos saberes profissionais (FARTES, 1994;SANTOS, 2011). Essa última questão tem sido alvo de nossos atuais estudos por considerarmos o lugar privilegiado que a ciência e a tecnologia ocupam na maioria das sociedades contemporâneas, o que supõe investigar o modo como essas atividades interferem no desenvolvimento do capitalismo atual, começando por entender os usos cotidianos dados aos sistemas de conhecimento (LATOUR; WOOLGAR, 1997;KNORR-CETINA, 1999), a dinâmica desse processo e suas configurações em espaços e grupos onde se constituem as culturas profissionais (SCHÖN, 1998;CARIA, 2006CARIA, , 2008.…”

A Educação Escolar Versus Formação Profissional E Tecnológica: Limites E Contradições

“…A educação no seu sentido mais amplo cumpre na escola duas funções complexas, sendo uma de socialização formal dos conhecimentos conquistados pela humanidade, essenciais para humanização do homem, e outra, a formação do cidadão para sua intervenção na comunidade humana. E na escola, assim como em qualquer instituição social pode-se encontrar espaços de relativa autonomia para desiquilibrar a reprodução conservadora do status quo (FARTES;SANTOS, 2011;GÓMEZ, 1998).…”