A esquizofrenia faz parte de um grupo de distúrbios mentais graves, que não possui sintomas característicos. O tratamento medicamentoso desta doença consiste no uso de antipsicóticos de primeira geração (típicos), contemplados na atenção básica, e os de segunda geração (atípicos), que são incluídos no Componente Especializado de Assistência Farmacêutica (CEAF). O estudo tem como objetivo analisar os aspectos clínicos e farmacoepidemiológicos de pacientes com esquizofrenia assistidos pelo CEAF em Teresina, Piauí. Trata-se de um estudo descritivo, observacional do tipo transversal com uma abordagem quantitativa sobre o tema. Pesquisas, que reportem os aspectos clínicos relacionados com os transtornos mentais graves tornam-se referência no assunto, fornecem dados epidemiológicos sobre a doença e são úteis para o direcionamento de implantação de serviços de saúde voltados para esses pacientes., os dados foram coletados através de entrevistas utilizando um questionário. Em relação aos primeiros sintomas apresentados pelos pacientes os mais frequentes foram alucinações e agressividade, os homens sofrem mais com o transtorno, fármaco Olanzapina é o mais dispensado, seguido da Quetiapina. Alucinação é geralmente, o primeiro sinal apresentado pelo paciente, os tratamentos convencionais com uso de fármacos antipsicóticos são eficazes, porém passíveis de efeitos adversos graves. Desta forma, os pacientes que têm esta doença têm o convívio social prejudicado, necessitando de cuidados contínuos, uso de fármacos para o controle da doença, e o acompanhamento do profissional farmacêutico, que é crucial para otimizar a farmacoterapia, visando uma melhor qualidade de vida.