“…É preciso já de partida reconhecer que, longe de se restringirem a essa tríade de intérpretes, considerações a respeito das alardeadas discrepâncias e idiossincrasias nacionais são recorrentes em inúmeras coortes do pensamento brasileiro. Grosso modo, sobressai-se nessa produção o sentimento de descompasso ante o ritmo crescentemente progressivo da modernidade (LAGE, 2016;LIMA, 2013;TAVOLARO, 2021;TAVOLARO, 2020;TAVOLARO, 2017b;VILLAS-BOAS, 2003). Não admira, pois, a ubiquidade da preocupação com o "atraso" (BASTOS, 2014, p. 288;SOUZA, 1998, n.p;VIANNA, 1999, p. 34-35), ditando agendas de reflexão que, com bastante regularidade, acentuam a sensação de dissonância do Brasil em comparação com as ditas "sociedades metropolitanas, centrais" (BASTOS, 2014, p. 288;SCHWARZ, 1987;SOUZA, 1998;VIANNA, 1999).…”