Resultados gestacionais e trombofilias em mulheres com história de óbito fetal de repetição

Barros, Venina Isabel Poço Viana Leme de; Igai, Ana Maria Kondo; Andres, Marina Paula; Francisco, Rossana Pulccinelli Vieira; Zugaib, Marcelo

doi:10.1590/s0100-72032014000200002

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“…Qualquer doença que determine insuficiência placentária pode ser a causa desse evento. A trombofilia certamente está incluída entre as causas conhecidas de óbito fetal 15 .…”

Section: Discussionunclassified

A história obstétrica de gestantes com trombofilias hereditárias

Andrade¹,

Camargos²,

Reis³

et al. 2019

Clin. Biomed. Res.

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Introdução: A doença tromboembólica venosa e as complicações obstétricas resultantes do tromboembolismo placentário são as principais causas de morbidade e mortalidade materna e fetal. Pode-se dizer que a gravidez é um fator independente para o desenvolvimento de trombose, já que seu risco é de 5 a 6 vezes maior em mulheres grávidas quando comparadas a não grávidas, sendo mais elevado após o parto. Métodos: Trata-se de uma coorte histórica, onde foram estudadas pacientes atendidas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora (expostos=n=70 pacientes) e na Faculdade de Medicina de Barbacena (não expostos=n=74 pacientes). As pacientes foram divididas em dois grupos: Grupo 1 = pacientes com alguma trombofilia identificada (expostos) através das dosagens de proteína S, proteína C, homocisteína, antitrombina III, mutação da MTHFR, mutação da protrombina e do fator V de Leiden; e Grupo 2 = pacientes do serviço de baixo risco obstétrico. Resultados: Houve associação entre trombofilia e aborto prévio, bem como trombofilia e morte fetal prévia (p<0,05). O tipo de trombofilia que foi associada a abortamento prévio foi o déficit da proteína S. A mutação da MTHFR foi associada aos antecedentes de HELLP síndrome (p=0,03; x 2 =4,2) e de pré-eclâmpsia (p=0,03; X 2 =4,5) quando em homozigotia mutante. A homozigotia para a MTHFR foi também associada às médias de homocisteína, de forma que as homozigotas eram aquelas que apresentavam a maior dosagem de homocisteína (p=0,01; X 2 =5,8; X= 27,2 ± 41,2 vs. 12,62 ± 19,0). Conclusão: As trombofilias hereditárias podem estar associadas a mau desfecho obstétrico e devem ser valorizadas na clínica obstétrica.

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“…Qualquer doença que determine insuficiência placentária pode ser a causa desse evento. A trombofilia certamente está incluída entre as causas conhecidas de óbito fetal 15 .…”

Section: Discussionunclassified

A história obstétrica de gestantes com trombofilias hereditárias

Andrade¹,

Camargos²,

Reis³

et al. 2019

Clin. Biomed. Res.

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“…Patients treated with omega-associated treatment recorded reduced resistance in the uterine artery resistance and pulsatility indices, although there was not statistically significant difference between groups. This outcome is encouraging and interesting because it allows reasoning about the role played by omega as antioxidant and in reducing inflammatory processes to facilitate placentation and to enable good placental flow for proper fetal growth [1,20]. Such omega performance has been investigated and cited in several studies [21][22][23].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 87%

“…However, although heparin does not cross the placental barrier and is safe for the fetus, not all patients can use it. Its administration route (parenteral) is not practical and even its prophylactic use is not necessarily harmless, as seen in different thrombocytopenia, gastrointestinal and cerebral bleeding reports [1,9,10]. Thus, finding clinical alternatives for these pregnant women would help significantly improving the current medical practice.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

The Effect of Omega/Heparin Association on the Obstetric Outcome of Pregnant Women with Thrombophilia: A Pilot Study

Mendes¹,

Amaral²,

Dornelas³

et al. 2019

Clinics Mother Child Health

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Introduction: It is possible assuming that thrombophilias can change the optimal placental function, as well as lead to infarctions, impaired maternal-fetal exchange mechanisms and even to fetal death. Placental hypoxia determines a vicious cycle comprising oxidative stress, vasoconstriction and impaired fetal oxygenation. Prophylactic heparin use throughout pregnancy has been recommended in some thrombophilia cases because it acts on the coagulation cascade. However, although heparin does not cross the placental barrier and is safe for the fetus, not all patients can use it. Its administration route (parenteral) is not practical and even its prophylactic use is not necessarily harmless, as seen in different thrombocytopenia, gastrointestinal and cerebral bleeding reports. Thus, finding clinical alternatives for these pregnant women would help significantly improving the current medical practice. The use of essential fatty acids (EFAs) is a new perspective that appears to be applicable in daily medical practice, because it facilitates the blood flow and tissue oxygenation, since they reduce vascular resistance and platelet aggregation. Methods: This study is a randomized, controlled, unblind, parallel, three-arm, open-label prevention trial conducted with pregnant women diagnosed with thrombophilia, who were treated in the Obstetrics Services of University Hospitals belonging to UFJF and to Medical School of Barbacena. All the patients were divided in two groups: Group 1=Hereditary thrombophilia patients who used 40 mg of heparin/day (enoxaparin) from the 6th pregnancy week on; Group 2 Patients with acquired or hereditary thrombophilias associated with risk factors for preeclampsia, according to ACOG19 (chronic kidney disease, previous diabetes mellitus, chronic arterial hypertension and collagenoses). Results: The current study assessed 38 pregnant women. Patients' mean age was 32.9 ± 5.0 years. The pulsatility index in the second gestational trimester (24 to 28 weeks) was compared based on treatments. Patients treated with the H+ASA+omega association recorded the lowest pulsatility index; however, there was not statistically significant difference between groups (p>0.05). Uterine artery resistance index in the second gestational trimester (24 to 28 weeks) was also compared based on treatments. Patients treated with the H+ASA+omega association recorded the best resistance index, however, there was not statistically significant difference between groups (p>0.05). The group treated only with heparin recorded the lowest fetal weight, although there was not statistically significant difference between groups. Conclusion: Our results are preliminary, and a crude evaluation of the data shows a decrease in the pulsatility and resistance indices of the uterine art. With the increase of patients in the analysis, we hope that the statistical results can demonstrate this improvement of placental flow.

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“…A trombofilia acomete cerca de 15% da população geral sendo mais comum em gestantes. Se não for tratada, as chances dessa mulher ter um filho vivo pode reduzir para 10%, caso ela realize o tratamento a taxa sobe para 85 a 90%, sendo ela uma das principais causas de abortos espontâneos (BARROS, 2014;SALEN, 2017).…”

Section: Artigo De Revisãounclassified

Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura

Rocha¹,

Cirqueira²,

Câmara³

2018

IDonline

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A trombofilia, conhecida por sangue grosso, caracterizada por eventos trombóticos venosos, acomete cerca de 15% da população, reduzindo o fluxo sanguíneo uteroplacentária durante a gravidez. O estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre trombofilia gestacional. Metodologia: Foi realizado uma síntese com 6 artigos, selecionados de modo que respondesse o objetivo, pesquisados nas bases de dados Scielo, Medline, Lilacs e Google acadêmico. Resultados: Foram encontrados 12 artigos, destes foram incluídos 6, onde aponta alguns fatores de risco para a doença. Foi possível observar que algumas gestantes diagnosticadas de trombofilia não possuem conhecimento sobre a patologia e, desenvolveram pré-eclâmpsia ou eclampsia, resultando em aborto, morte fetal ou perinatal. Conclusão: É importante implementar palestras e exames específicos para gestantes, promovendo a disseminação do conhecimento, a fim de procurar profissionais de saúde em caso de suspeita da doença ou prevenir o surgimento dela.

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Resultados gestacionais e trombofilias em mulheres com história de óbito fetal de repetição

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A história obstétrica de gestantes com trombofilias hereditárias

A história obstétrica de gestantes com trombofilias hereditárias

The Effect of Omega/Heparin Association on the Obstetric Outcome of Pregnant Women with Thrombophilia: A Pilot Study

Trombofilia Gestacional: Revisão de Literatura

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