RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E BIOQUÍMICAS DE PLANTAS DE AROEIRA (Myracrodruon urundeuva Allemão) AO DÉFICIT HÍDRICO E POSTERIOR RECUPERAÇÃO

Abstract

A aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão) vem sendo explorada de forma desordenada, ocasionando redução drástica no número de indivíduos, fazendo com que passasse a fazer parte da lista de espécies ameaçadas de extinção, sendo oportuna a prioridade da conservação. No entanto, pouco se sabe a respeito de aspectos relacionados à sua fisiologia, principalmente acerca dos mecanismos fisiológicos que determinam sua tolerância à seca. O objetivo deste trabalho foi avaliar as trocas gasosas e o acúmulo de solutos orgânicos em plantas jovens de aroeira submetidas ao déficit hídrico e posterior recuperação. Plantas com doze meses de idade, mantidas em sacos plásticos pretos, contendo 5 kg de uma mistura de solo e esterco bovino (2:1) foram submetidas aos tratamentos irrigados (controle) e de déficit hídrico, o qual foi imposto através da suspensão da irrigação. Decorridos 12 dias de déficit hídrico, as plantas foram reidratadas. As plantas sob déficit hídrico apresentaram teor relativo de água de 70% ao final do período de estresse. O déficit hídrico promoveu redução progressiva na condutância estomática, na transpiração, na fotossíntese líquida e na eficiência no uso da água das plantas. A concentração intercelular de CO2 e as concentrações foliares de açúcares totais e aminoácidos solúveis totais aumentaram. Após a retomada da irrigação, ocorreu rápida recuperação no teor relativo de água, mas a recuperação da condutância estomática e da fotossíntese líquida ocorreu mais lentamente. As plantas de aroeira foram capazes de recuperar o status hídrico e o funcionamento do mecanismo estomático e fotossintético após a recuperação, demonstrando tolerância ao déficit hídrico. Palavras

Potential for recovery of Campomanesia xanthocarpa Mart. ex O. berg seedlings from water deficit

“…This was similar to observations recorded for Hancornia speciosa Gomes (Scalon et al, 2015), Myracrodruon urundeuva Allemão (Costa et al, 2015), Khaya ivorensis A. Chev (Albuquerque et al, 2013), Eucalyptus and Acacia spp. (Warren et al, 2011), Tabebuia aurea S. Manso (Oliveria et al, 2011), and Carapa guianensis Fusée-Aublet (Gonçalves et al, 2009) seedlings.…”

Gas Exchange of Mimosa tenuiflora (Willd.) Poiret Under Water Deficit and Rewatering

“…However, some species adapted to arid and semiarid climate regions can reach this value without tissue death, which may be the case of M. tenuiflora plants in this research, since after the resumption of the supply of adequately restored their water status. These results agree with those found in the literature, in Handroanthus impetiginosus (Pessoa et al 2017), Myracrodruon urundeuva (Costa et al, 2015), Hevea brasiliensis (Chen et al, 2010), and Quercus pubecens (Gallé et al ., 2007).…”

“…These researchers also reported that at 10 days after irrigation suspension, RWC in irrigated and under water deficit plants were 83% and 26%, respectively, resulting in a 69% reduction. In M. urundeuva irrigated plants, Costa et al (2015) observed a variation of 82 to 91%, while in plants under water deficit, the RWC progressively reduced until reaching the value of 70% on the 12th day of evaluation.…”

“…Several researchers have developed research to evaluate the effects of water deficit on gas exchange in forest species (Costa et al, 2015, Oliveira et al, 2016, Moura et al, 2016, Oliveira and Gualtieri, 2017. However, there is little research with native plants of Caatinga on this subject, and more research is needed to provide this information.…”

EFFECT OF WATER DEFICIT AND ABSCISIC ACID ON PHOTOSYNTHETIC AND ANTIOXIDANT METABOLISM IN SEEDLINGS OF Calophyllum brasiliense (CAMBESS.)

“…Low soil water availability has been observed to result in metabolic changes in different plant species (Taiz and Zeiger, 2013;Costa et al, 2015;Rosa et al, 2017;Nunes et al, 2017;França et al, 2017), changes in photosynthesis and transpiration, damage to the photosynthetic apparatus leading to decreased growth rate, and protection mechanisms such as increased antioxidant activity in response the reactive oxygen species (ROS). According to the review of Watkins et al (2017), the RODS can be generated by the oxidase enzymes (NADPH oxidase/RBOH), which are induced by hormones, such as ABA.…”