2012
DOI: 10.4000/eces.1516
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Resistências epistemológicas feministas: subjetivações emergentes como estéticas do existir*

Abstract: Resumo: Mais do que uma produção teórica que vise estabelecer pensamentos de resistência, é preciso questionar o pensamento com o qual reivindicamos direitos. Não basta entender as engenharias da subalternidade, é necessário desnormatizar os discursos hegemônicos para desejar algo diverso do que é oferecido como único meio de se aspirar à justiça. Este artigo visa discutir a pluralidade dos estudos feministas em relação dialógica com a ética foucaultina e com os estudos pós-coloniais. O intuito é acentuar a em… Show more

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“…Exige-se, pois, das cientistas feministas uma vigilância teórica, epistemológica e metodológica perene e uma postura ética que constantemente (re)avalie sua prática e discurso para evitar a utilização de categorias coloniais, patriarcais, racistas e heteronormativas historicamente naturalizadas. Isto porque a utilização destas categorias produz mais negações, invisibilidades e silêncios do que propriamente contribui para a construção de um conhecimento emancipador (Simpson, 2012). 2 As cientistas feministas têm apontado como o modo tradicional de fazer e compreender a ciência resulta em um conhecimento excludente, unilateral e perverso, pois, via de regra, 'outras vozes' -femininas, negras, indígenas, não ocidentais, homossexuais, transexuais, rurais e imigrantes -são silenciadas (Harding, 1987).…”
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“…Exige-se, pois, das cientistas feministas uma vigilância teórica, epistemológica e metodológica perene e uma postura ética que constantemente (re)avalie sua prática e discurso para evitar a utilização de categorias coloniais, patriarcais, racistas e heteronormativas historicamente naturalizadas. Isto porque a utilização destas categorias produz mais negações, invisibilidades e silêncios do que propriamente contribui para a construção de um conhecimento emancipador (Simpson, 2012). 2 As cientistas feministas têm apontado como o modo tradicional de fazer e compreender a ciência resulta em um conhecimento excludente, unilateral e perverso, pois, via de regra, 'outras vozes' -femininas, negras, indígenas, não ocidentais, homossexuais, transexuais, rurais e imigrantes -são silenciadas (Harding, 1987).…”
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