Representações Sociais de silêncio, entre travestis, transexuais e transgêneros no Brasil

Abstract

Neste artigo descrevemos as prevalências de respostas em branco (silêncio) e identificamos as possíveis associações com ter sofrido discriminação na vida, contemplando uma discussão com base nas Representações Sociais. Trata-se de um estudo transversal, do tipo quantitativo, composto por 1068 entrevistas, realizadas, entre fevereiro e abril de 2017, por meio de Redes Sociais. Os dados indicam uma alta prevalência de respostas em branco para os núcleos temáticos sobre a saúde, família e aceitação, mudança corporal, variando, entre 0,66 até 38,48% dos resultados. Particularmente, a maior proporção dos silêncios foi relacionada com a discriminação sofrida na vida. Conclui-se que os processos discriminatórios em conjunto com o estigma modelam as representações sociais, refletindo no que e quando deve ser relatado ou silenciado, entre travestis, transexuais e transgêneros.

Experiência religiosa de cristãos LGBTs: uma análise ocupacional

“…Trata-se de uma cena que reitera a exis-tência de lugares pré-estabelecidos dentro da sociedade para as pessoas que variam com o grau de aceitação social dos nichos aos quais pertencem e transitam. Para aqueles que diferem do padrão heteronormativo cisgênero esses lugares sociais costumam ser marginais e inferiores(Sousa; Rocha, 2019, p. 377). eu vivo a minha fé dentro da igreja, participo das missas, comungo.…”