Objetivos: Conhecer as representações sociais acerca do HIV/aids, bem como o manejo da gestão de risco no contexto da cronificação da doença. Métodos: Estudo qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais. Foram realizadas sete entrevistas com pessoas que se auto-referiram Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros, residentes no Distrito Federal, no período de setembro de 2018 a setembro de 2019, as quais foram analisadas no software Iramuteq: Classificação Hierárquica Descendente e Analise de Similitude. Resultados: Obtiveram-se três eixos temáticos: o primeiro eixo composto pela classe cinco mostrou que todos estão expostos a diversos tipos de riscos. O segundo eixo demonstrou o enfrentamento do estigma e dificuldades para gerir os riscos no contexto da cronificação da doença, constituído pelas classes três que abordou a exclusão social e a violência, e a classe dois mostrou as dificuldades e os limites da gestão do risco. O terceiro eixo compostos pelas classes quatro e classe um retrataram a dolorosa experiência de submissão as violências e a possiblidade da morte pelo HIV/aids. A negociação das medidas de prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis constitui-se a principal barreira, aliadas ao estigma e exclusão. Conclusões: Há que se continuar investindo em estratégias inovadoras, que reforcem a importância do autocuidado da sexualidade responsável, integradas e inter-relacionadas às diferentes etapas do curso da vida.