Repercussões da pandemia da Covid-19 no cuidado de lactentes nascidos prematuros

Abstract

Resumo Objetivo O estudo objetivou compreender as repercussões da pandemia da Covid-19 no cuidado de lactentes prematuros, na perspectiva de mães e profissionais de saúde. Método Foram realizadas entrevistas semiestruturadas nos meses de junho e julho de 2020, por meio de ligação telefônica, com 14 mães e quatro profissionais de saúde do serviço de follow-up de uma maternidade pública da Paraíba, Brasil. Resultados A partir da análise temática indutiva, os impactos da pandemia no cuidado ao lactente nascido prematuro, foram: sobrecarga e afastamento dos profissionais dos serviços de saúde, desativação temporária da unidade mãe canguru, descontinuidade da assistência ao prematuro, medo materno de expor a criança à Covid-19 e baixa condição socioeconômica. Foram elencadas estratégias de enfrentamento para o cuidado dos lactentes durante a pandemia, como: maior espaçamento das consultas, acompanhamento por meio telefônico e cumprimento das medidas de biossegurança. Conclusão e implicações para a prática A pandemia exigiu adaptações na assistência, tornando necessárias novas formas de cuidado a essas crianças, como exemplo, as consultas de acompanhamento remotas, a fim de garantir o seu direito à vida e saúde.

Experience of parents of preterm infants hospitalized in the Neonatal Intensive Care Unit during the Covid-19 pandemic

“…Os pais vivenciaram momentos de estresse (Mengesha et al, 2022, Erdei et al, 2022, Meesters et al, 2021, problemas emocionais (Holly et al, 2021, Garfield et al, 2021, Bembich et al, 2020, Vance et al, 2021, Mengesha et al, 2022, Adama et al, 2022, Polloni et al, 2021, impactos na amamentação (Garfield et al, 2021, Muniraman et al, 2020 limitação do apoio social após a alta (Galeano et al, 2021), dificuldade de interação com profissionais de saúde (Mengesha et al, 2022), dificuldades de cuidados com o bebê (Adama et al, 2022, Muniraman et al, 2020, Reichert et al, 2022, Polloni et al, 2021, dificuldade em ter contato físico com o bebê (Polloni et al, 2021, Adama et al, 2022 e a interrupção temporária da segunda etapa do Método Canguru (MC) (Reichert 2022). Todos esses preditores prejudicaram o CCF, mas que devem proporcionar uma reflexão acerca da interação e intervenção da família na prática clínica, pois a partir dessas reflexões e princípios, pode-se estabelecer a competência parenteral, bem como, contribuir para que pais e profissionais trabalhem em parceria na unidade neonatal (Corrêa et al, 2015).…”

“…Tem-se também que essas barreiras vivenciadas pelos pais de bebês prematuros durante a hospitalização poderão repercutir no desenvolvimento neuropsicomotor da criança, pois essas barreiras dificultam o acompanhamento da saúde do bebê, tendo repercussões futuras, pois os cuidados e presença pais nos primeiros anos de vida da criança são primordiais para o seu pleno desenvolvimento (Reichert et al, 2022).…”

“…A interação dos profissionais de saúde com os pais e com outros profissionais da Atenção Primária à Saúde faz-se necessária para ampliar os serviços de atenção ao prematuro (Mengesha et al, 2022, Reichert et al, 2022, assim como melhorar o apoio social após a alta do bebê (Galeano et al, 2021).…”

Diário De Estágio Na Disciplina De Enfermagem Em Saúde Da Criança E Do Adolescente

“…As atividades de educação em saúde possibilita ganhos mútuos, de ensino e aprendizagem, pois promovidas na academia, assegura o desenvolvimento e autonomia do universitário em abordar questões de saúde com a população, e quando se trata de atividades na escola, esse público se mostra carente de conhecimento relacionado à saúde, prevenção e proteção de doenças e agravos (RAFFETTI; BALDASSARRE, 2022). A imunização ao nascer é uma ação assegurada pelo Ministério da Saúde e deve ser realizada em todos os indivíduos recém-nascidos (REICHERT et al, 2022). Visto que a administração das imunoglobulinas da hepatite B e Bacillus Calmette-Guérin (BCG) deve ser realizada no hospital pela equipe de enfermagem para prevenção de futuras complicações (MINISTÉRIO DA SAÚDE; GOVERNO FEDERAL, 2014).…”

“Você viu o corpo?” - A saúde pública no Brasil em uma perspectiva crítica e interpretativa comparada, da gripe espanhola à pandemia da Covid-19

“…O saneamento básico de má qualidade também é algo que pode e deve ser lembrado, visto que após tanto tempo dessas doenças, conseguimos fazer comparações de problemas que propiciaram pandemias antigas e na covid-19 (Villela, 2021;Reichert et al, 2022). Diferenças também podem ser vistas, como a maior parte das mortes na pandemia da gripe espanhola, ocorreu em sua maior parte em jovens, enquanto a covid-19 teve seu maior número no idosos (Goulart, 2005, Schwarcz et al, 2020Kind & Cordeiro, 2020;Gomes et al, 2012).…”