2015
DOI: 10.5433/1679-0367.2014v35n2p61
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Redução da proteína bruta em rações sobre os balanços metabólicos de suínos mantidos em diferentes condições térmicas

Abstract: The objective of this study was to evaluate the reduction of crude protein diets on nitrogen balance, urinary pH and blood parameters of starter pigs. The average initial weight of the animals was 18.5 ± 0.73 kg. Two digestibility experiments were conducted, one in environmental conditions of stress (28.77 ˚ C) and another in thermal comfort condition (18.13 ˚ C). In both experiments, the animals were distributed in randomized blocks with four decreasing levels of crude protein (20.5, 19.4, 18.3 and 17.2%) and… Show more

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“…constataram que houve diminuição de consumo de 9,86% em suínos machos castrados com faixa de peso dos 15 aos 30 kg, quando a temperatura aumentou de 21,8 para 30 °C, salientando-se que a umidade relativa do ar observada foi de 73,8%, estando, portanto, dentro da zona estipulada como ótima para animais nessa fase de desenvolvimento Uma das alterações causadas pela sazonalidade da temperatura ambiente é quanto a características de carcaça, uma vez que, suínos mantidos sobre estresse térmico tendem a acumular mais gordura e diminuir a deposição de proteína na carcaça(TREZONA et al, 2004). Esse é um comportamento intrigante, pois, sob estresse térmico animais diminuem o consumo de alimento e o ganho de peso corporal (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013).Sob estresse térmico, os níveis de creatinina e colesterol plasmáticos são aumentados quando comparados a animais mantidos sobre conforto térmico(FREITAG et al, 2014). A creatinina em grande parte é proveniente do aumento do turnover no músculo (FULLER, 2004), e seus níveis circulantes podem ser bons indicadores do aumento do catabolismo muscular (VAZ et al, 2005a) já que, em momentos de aumento na taxa de catabolismo muscular, pode ser notada a elevação dos níveis séricos de creatinina(OELKE et al, 2008).Da mesma forma os níveis de ureia plasmática podem estar ligados à qualidade do nitrogênio da dieta e aumento do catabolismo de aminoácidos (FRAGA et al,2015), dado que a adequação de um balanço de aminoácidos satisfatório favorece a síntese proteica e, como reflexo disso, observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de ureia sanguínea(ALMEIDA et al, 2008).…”
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“…constataram que houve diminuição de consumo de 9,86% em suínos machos castrados com faixa de peso dos 15 aos 30 kg, quando a temperatura aumentou de 21,8 para 30 °C, salientando-se que a umidade relativa do ar observada foi de 73,8%, estando, portanto, dentro da zona estipulada como ótima para animais nessa fase de desenvolvimento Uma das alterações causadas pela sazonalidade da temperatura ambiente é quanto a características de carcaça, uma vez que, suínos mantidos sobre estresse térmico tendem a acumular mais gordura e diminuir a deposição de proteína na carcaça(TREZONA et al, 2004). Esse é um comportamento intrigante, pois, sob estresse térmico animais diminuem o consumo de alimento e o ganho de peso corporal (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013).Sob estresse térmico, os níveis de creatinina e colesterol plasmáticos são aumentados quando comparados a animais mantidos sobre conforto térmico(FREITAG et al, 2014). A creatinina em grande parte é proveniente do aumento do turnover no músculo (FULLER, 2004), e seus níveis circulantes podem ser bons indicadores do aumento do catabolismo muscular (VAZ et al, 2005a) já que, em momentos de aumento na taxa de catabolismo muscular, pode ser notada a elevação dos níveis séricos de creatinina(OELKE et al, 2008).Da mesma forma os níveis de ureia plasmática podem estar ligados à qualidade do nitrogênio da dieta e aumento do catabolismo de aminoácidos (FRAGA et al,2015), dado que a adequação de um balanço de aminoácidos satisfatório favorece a síntese proteica e, como reflexo disso, observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de ureia sanguínea(ALMEIDA et al, 2008).…”
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“…De maneira oposta, a elevação dos níveis de ureia plasmática pode ser reflexo do aumento da degradação aminoacídica(SAKOMURA et al, 2014). Esses fatores em conjunto podem causar a diminuição na capacidade de retenção de nitrogênio na carcaça e ao mesmo tempo, aumentar a excreção de nitrogênio em relação a suínos mantidos em conforto térmico(BRESTENSKÝ et al, 2012).A diminuição na capacidade de retenção de nitrogênio (N) de suínos mantidos em estresse térmico por calor possibilita inferir que menores quantidades de N na ração são requeridas para animais sob essas condições (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013), pois há uma redução na própria capacidade do animal em utilizar o nitrogênio da dieta(FREITAG et al, 2014) o que ocasiona uma redução no requerimento de aminoácidos.A quantidade de gordura depositada por unidade de energia consumida é maior em suínos mantidos sob estresse térmico (VAN MILGEN; NOBLET, 2003) tornando os animais mais lipogênicos sob essas condições. Assim, a lisina desempenha um papel relevante sobre a quantidade de gordura na carcaça, pois, suínos alimentados com baixos níveis desse aminoácido limitante aumentam a quantidade de gordura intramuscular (KATSUMATA, 2011), cuja destinação metabólica é preferencialmente para a deposição de tecido muscular e, por isso, a lisina é considerada o nutriente mais importante para deposição de carne magra na carcaça de suínos em crescimento.…”
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“…constataram que houve diminuição de consumo de 9,86% em suínos machos castrados com faixa de peso dos 15 aos 30 kg, quando a temperatura aumentou de 21,8 para 30 °C, salientando-se que a umidade relativa do ar observada foi de 73,8%, estando, portanto, dentro da zona estipulada como ótima para animais nessa fase de desenvolvimento Uma das alterações causadas pela sazonalidade da temperatura ambiente é quanto a características de carcaça, uma vez que, suínos mantidos sobre estresse térmico tendem a acumular mais gordura e diminuir a deposição de proteína na carcaça(TREZONA et al, 2004). Esse é um comportamento intrigante, pois, sob estresse térmico animais diminuem o consumo de alimento e o ganho de peso corporal (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013).Sob estresse térmico, os níveis de creatinina e colesterol plasmáticos são aumentados quando comparados a animais mantidos sobre conforto térmico(FREITAG et al, 2014). A creatinina em grande parte é proveniente do aumento do turnover no músculo (FULLER, 2004), e seus níveis circulantes podem ser bons indicadores do aumento do catabolismo muscular (VAZ et al, 2005a) já que, em momentos de aumento na taxa de catabolismo muscular, pode ser notada a elevação dos níveis séricos de creatinina(OELKE et al, 2008).Da mesma forma os níveis de ureia plasmática podem estar ligados à qualidade do nitrogênio da dieta e aumento do catabolismo de aminoácidos (FRAGA et al,2015), dado que a adequação de um balanço de aminoácidos satisfatório favorece a síntese proteica e, como reflexo disso, observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de ureia sanguínea(ALMEIDA et al, 2008).…”
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“…De maneira oposta, a elevação dos níveis de ureia plasmática pode ser reflexo do aumento da degradação aminoacídica(SAKOMURA et al, 2014). Esses fatores em conjunto podem causar a diminuição na capacidade de retenção de nitrogênio na carcaça e ao mesmo tempo, aumentar a excreção de nitrogênio em relação a suínos mantidos em conforto térmico(BRESTENSKÝ et al, 2012).A diminuição na capacidade de retenção de nitrogênio (N) de suínos mantidos em estresse térmico por calor possibilita inferir que menores quantidades de N na ração são requeridas para animais sob essas condições (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013), pois há uma redução na própria capacidade do animal em utilizar o nitrogênio da dieta(FREITAG et al, 2014) o que ocasiona uma redução no requerimento de aminoácidos.A quantidade de gordura depositada por unidade de energia consumida é maior em suínos mantidos sob estresse térmico (VAN MILGEN; NOBLET, 2003) tornando os animais mais lipogênicos sob essas condições. Assim, a lisina desempenha um papel relevante sobre a quantidade de gordura na carcaça, pois, suínos alimentados com baixos níveis desse aminoácido limitante aumentam a quantidade de gordura intramuscular (KATSUMATA, 2011), cuja destinação metabólica é preferencialmente para a deposição de tecido muscular e, por isso, a lisina é considerada o nutriente mais importante para deposição de carne magra na carcaça de suínos em crescimento.…”
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“…constataram que houve diminuição de consumo de 9,86% em suínos machos castrados com faixa de peso dos 15 aos 30 kg, quando a temperatura aumentou de 21,8 para 30 °C, salientando-se que a umidade relativa do ar observada foi de 73,8%, estando, portanto, dentro da zona estipulada como ótima para animais nessa fase de desenvolvimento Uma das alterações causadas pela sazonalidade da temperatura ambiente é quanto a características de carcaça, uma vez que, suínos mantidos sobre estresse térmico tendem a acumular mais gordura e diminuir a deposição de proteína na carcaça(TREZONA et al, 2004). Esse é um comportamento intrigante, pois, sob estresse térmico animais diminuem o consumo de alimento e o ganho de peso corporal (BAUMGARD; ROADHS JUNIOR, 2013).Sob estresse térmico, os níveis de creatinina e colesterol plasmáticos são aumentados quando comparados a animais mantidos sobre conforto térmico(FREITAG et al, 2014). A creatinina em grande parte é proveniente do aumento do turnover no músculo (FULLER, 2004), e seus níveis circulantes podem ser bons indicadores do aumento do catabolismo muscular (VAZ et al, 2005a) já que, em momentos de aumento na taxa de catabolismo muscular, pode ser notada a elevação dos níveis séricos de creatinina(OELKE et al, 2008).Da mesma forma os níveis de ureia plasmática podem estar ligados à qualidade do nitrogênio da dieta e aumento do catabolismo de aminoácidos (FRAGA et al,2015), dado que a adequação de um balanço de aminoácidos satisfatório favorece a síntese proteica e, como reflexo disso, observa-se a diminuição dos níveis plasmáticos de ureia sanguínea(ALMEIDA et al, 2008).…”
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