do Estado de São Paulo (FAPESP), pela concessão da bolsa de doutorado no país e no exterior e pelo apoio financeiro para a realização desta pesquisa. À minha mãe, pela paciência, e por ter me dado todo o carinho e acolhimento quando eu mais precisava. Ao meu namorado, Rodrigo, pelo amor, tranquilidade e companhia em momentos cruciais da escrita desta tese. Ao Henrique Limadre, pela partilha do momento inaugural desta pesquisa. E por seguir dividindo comigo tantas reflexões importantes a respeito desse nosso tema comum. Às minhas tias, Ló e Gina, que são referência e fonte de inspiração para mim. Aos queridos familiares Mazarelo, Eduardo e Emília, pelo apoio e afeto. Às colegas de pós-graduação Andrea Caruso e Verônica Veloso, pela amizade, afinidades e contribuições para a pesquisa. Aos colegas e editores da Revista Aspas, pelas trocas e companhia ao longo desses anos, em especial ao Leonel Carneiro, pela recepção e integração na universidade. À Juliana Coelho e Elisa Belém, pela escuta solidária e pelas colaborações vinculadas à tese. Ao meu analista Mario Lúcio, que me ajudou a superar os bloqueios da escrita. Aos amigos Douglas e Luísa, pelas partilhas acadêmicas e a convivência no período. Aos amigos edianos, Lucas, Pedro, Bel, Silvia, Camila e Mariana, por tornarem a existência mais leve por meio dessa presença mútua. Às amigas da PUC, Joana, Paula, Luciana e Livia, pela prazerosa amizade e construção coletiva de um gosto pela reflexão teórica. Aos amigos do mestrado, Raquel, Leandro, Daniel e Letícia, por fazer desse percurso um momento menos solitário. Aos amigos de Madri, Lisa, Carlota, Ana, Carlos, Fran, Irina e Jaime, pela companhia e acolhimento em um país estrangeiro. A todos os atores do cotidiano que participaram das obras analisadas nesta tese. "Esta pesquisa foi financiada com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo-FAPESP (Processos n. 2013/07986-9 e 2014/17788-2)" RESUMO Esta tese se propõe a investigar as potencialidades estéticas e críticas vinculadas à presença dos atores do cotidiano no âmbito das artes cênicas contemporâneas, com recorte em criações produzidas no Brasil e na Europa neste início de século XXI. O termo compreende pessoas que não necessariamente possuem formação artística e são convidadas a participar de uma criação a partir de uma perspectiva autorreferencial. Parte-se da hipótese de que a incorporação dos atores do cotidiano colabora para alterar o próprio "regime de visibilidade" (RANCIÈRE, 2009) dos corpos e subjetividades no âmbito das artes cênicas, ao ampliar as possibilidades sobre quem pode atuar no teatro e na dança. A partir do diálogo com os conceitos de teatros do real