2013
DOI: 10.11606/issn.2238-3867.v13i2p14-32
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Abstract: Pois é sempre em espaços reais e num tempo real que se passam as representações e são sempre corpos reais que se deslocam nestes espaços reais. Dito isso, o espaço real, a cena, pode simbolizar diversos espaços ficcionais; o tempo real que dura o espetáculo não é idêntico ao tempo da peça e o corpo real de cada ator representa em geral um outro: uma figura dramática, um personagem. Tais circunstâncias deram, frequentemente, espaço a inúmeras transgressões entre o ficcional e o real e continuam a fazê-lo.

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“…na parede lateral do proscênio, à esquerda do público, estava escrito "bar" e uma série de nomes de bebidas; à direita, "consultório" e nomes de remédios e sinto- Os espetáculos que a autora comenta no referido texto (FISCHER-LICHTE, 2013) são exemplos radicais de propostas performativas de irrupção do real, de desestabilização perceptiva, de criação de liminaridade. Como se tornar estúpido em 60 minutos, evidentemente, está muito longe do nível de radicalidade que pode ser reconhecido nos exemplos mencionados por ela.…”
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“…na parede lateral do proscênio, à esquerda do público, estava escrito "bar" e uma série de nomes de bebidas; à direita, "consultório" e nomes de remédios e sinto- Os espetáculos que a autora comenta no referido texto (FISCHER-LICHTE, 2013) são exemplos radicais de propostas performativas de irrupção do real, de desestabilização perceptiva, de criação de liminaridade. Como se tornar estúpido em 60 minutos, evidentemente, está muito longe do nível de radicalidade que pode ser reconhecido nos exemplos mencionados por ela.…”
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“…Ao contrário, é imperativo para esse ator colocar-se em cena "aqui, agora", pondo em crise qualquer acordo tácito que o espectador venha a assumir previamente. Afinal, trata-se exatamente de desestabilizar ou "irritar" sua percepção (Fischer-Lichte 2007), que oscila entre a crença e a descrença numa zona de dúvida e incerteza "onde não se sabe mais onde começa o teatro e onde acaba a realidade" (Protokoll apud Leite).…”
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“…(LEHMANN, 2007, p. 165) A existência de um campo de tensão entre o real e o ficcional no teatro contemporâneo, cuja ressonância se aplica à consciência do espectador, é também discutida por Fischer-Lichte (2013). Como foi dito antes, a autora identifica a existência de duas ordens distintas que operam sobre a percepção do público na fruição de um espetáculo: a ordem da presença, vinculada ao corpo fenomenal do ator; e a ordem da representação, vinculada a seu corpo semiótico (FISCHER-LICHTE, 2013).…”
Section: O Real E O Ficcionalunclassified