Rank and grooming reciprocity among females in a mixed‐sex group of captive hamadryas baboons

Abstract

In a mixed-sex, captive group of hamadryas baboons (Papio hamadryas hamadryas) we investigated whether female grooming relationships are affected by their dominance ranks. Seyfarth's [1977] grooming for support model and Barrett et al. 's [1999] biological market model both predict that in primate groups where competition for monopolizable resources is high, grooming among females is based, at least partly, on the interchange of grooming for rank-related benefits, and that rank thus influences the distribution of grooming in females. Contrary to this prediction, our results show that despite the existence of a linear dominance hierarchy, rather strict dominance relationships, and high food-related aggression rates, grooming among female hamadryas baboons is not affected by rank and is only exchanged for itself. This is understandable since rank differences in our study group only result in differential access to limited, preferred food items that are not actively shared. Although some females are more likely to tolerate one another at the food pile, this tolerance is not determined by their grooming efforts and interchange of grooming for rank-related benefits does not occur. We conclude that female hamadryas baboons groom others in order to be groomed by them, which is supported by our observation that grooming reciprocity within a dyad increases when more grooming occurs in this dyad. Our results indicate that grooming is indeed a valuable commodity in itself, probably because of its stress-and tension-reducing effect. Based on our findings, the existing groom trade model is extended to include circumstances in which monopolizable resources are available but are not traded for grooming. Am. J. Primatol. 55:25-42, 2001.

Measuring and testing the steepness of dominance hierarchies

“…Nevertheless, the concept has since been used (sometimes referred to as 'dominance gradient') in several behavioural studies such as biological market models (e.g. Barrett et al 1999;Leinfelder et al 2001) and theoretical modelling studies by Hemelrijk (1999) and Hemelrijk & Gygax (2004), who used the coefficient of variation as a measure of rank differentiation. The concept is further pivotal in the realms of social power and dominance styles (Flack &de Waal 2004) andreconciliation (e.g.…”

Dominância e atracção social num grupo de macacos-verdes (Cercopithecus aethiops) em cativeiro

“…Correlações significativas entre estatuto de dominância e catagem recebida foram encontradas em algumas espécies de primatas (Fairbanks, 1980;Hemelrijk & Ek, 1991;Matheson & Bernstein, 2000;Nakamichi, 2003;Payne et al, 2003;Rowell, 1971;Schino et al, 2003;Seyfarth, 1980;de Waal & Luttrell, 1986;Watts, 2000), não sendo, no entanto, uma tendência geral em todas elas (Bentley-Condit & Smith, 1999;Cooper & Bernstein, 2000;Franz, 1999;Leinfelder et al, 2001;Silk et al, 1999).…”

“…No entanto, correlações significativas entre a catagem e a formação destas alianças, apesar de se terem observado em alguns grupos (Hemelrijk, 1994;Hemelrijk & Ek, 1991;Seyfarth, 1980;Seyfarth & Cheney, 1984), não foram encontradas noutros (Cooper & Bernstein, 2000;Fairbanks, 1980;Gust, 1995;Leinfelder et al, 2001;Matheson & Bernstein, 2000;Silk et al, 2004;de Waal & Luttrell, 1986), sugerindo que o funcionamento da catagem como um meio de fortalecer alianças agonísticas entre fêmeas, não pode ser tomado com uma explicação geral para todos os primatas .…”

“…remoção de parasitas, redução de tensão), recorrendo à reciprocação imediata . Assim, segundo este modelo, os padrões temporais da catagem poderão ser usados para distinguir duas classes de parceiros: recíprocos ou permutadores Leinfelder et al, 2001). Apesar de tudo, esta distinção pode não ser tão linear quanto isso, uma vez que as relações inter-individuais são melhor caracterizadas por uma mistura complexa de permuta e reciprocidade (Schino et al, 2003), e pelo facto de nem todas as interacções serem obrigatoriamente influenciadas por uma lógica de mercado (e.g.…”

“…No entanto, mesmo na ausência de oscilações nas leis de oferta e de procura dos mercados biológicos, podem ser feitas um conjunto de predições assumindo que a catagem é de facto um bem de mercado, que pode ser trocado por outros bens, e que o preço a pagar por esses bens é influenciado pela capacidade diferencial dos indivíduos de controlarem recursos. Neste sentido, Leinfelder et al (2001) tentaram incorporar no modelo de Seyfarth (1977), um conjunto de assumpções mais gerais que lhe permitem ser aplicado a diferentes tipos de hierarquias de dominância.…”