Quem são, o que falam e quem escuta os pobres?

Pandemia e imigração: famílias haitianas no enfrentamento da COVID-19 no Brasil

“…It is essential that vulnerable populations, such as Haitian immigrants, have the opportunity to verbalize their life experiences, manifest their needs, and instigate strategies to confront and overcome their living conditions. 28 The crisis established in the areas of public health, social and economic, resulting from the pandemic has motivated reflection in the CCV. In dialogue mediated by a nurse, the families expressed themselves about their atypical life, clarified doubts, supported each other and realized in themselves and in the development of their faith and religiosity, elements that allow them to face difficulties.…”

Determinantes sociais da saúde que impactam a vivência da imigração no Brasil

“…Nesse sentido, os eventos estressores ligados ao processo imigratório e de aculturação, somados a presença de discriminação e preconceito impactam fortemente na qualidade de vida dos imigrantes, influenciando a determinação social do processo saúde-doença 5 . É essencial que grupos que sofrem processos de exclusão, como os imigrantes haitianos, possam verbalizar suas experiências de vida, manifestar suas necessidades e incitar esferas da sociedade mediante estratégias de enfrentamento e superação de suas condições de vulnerabilidade 22 .…”

Agenda 2030 e a atuação do Poder Legislativo brasileiro

“…A via legislativa tem sido objeto de pesquisa, como é o caso da análise do Projeto de Lei nº 3.279/2004 sobre licenciamento ambiental, que retrocede ao exposto na Agenda 2030 (10); da avaliação da congruência entre uma portaria do Ministério do Trabalho e Emprego, regulamentadora do Sistema Nacional de Comércio Justo, e o ODS 12 (11); ou ainda do trabalho que apresentou as potencialidades do ordenamento jurídico-legal brasileiro para a garantia do direito à água e ao saneamento básico (12). A temática também tem sido abordada em publicações de pesquisas e experiências conduzidas por profissionais técnicos e especialistas na área (13)(14)(15)(16)(17). A partir de diferentes estratégias teórico-metodológicas, esses estudos apontam para a centralidade de perspectivas multi e intersetoriais para o cumprimento dos ODS, considerando a necessidade de outras perspectivas que consigam responder aos desafios da atualidade.…”

“…Como exemplo, as pesquisas de Paulo Sellera e colaboradoras(es) e de José Roberto Ferreira e Luiz Eduardo Fonseca (13,14) abordam o modo com o qual a cooperação, institucional e/ou internacional, pode contribuir para um desenvolvimento sustentável e para a constituição de territórios saudáveis. Outros artigos demonstram quão premente é, tanto no Brasil como em outros países, a articulação de ações públicas fragmentadas, com baixo impacto em indicadores como mortalidade, pobreza etc, de modo a transformar as relações sociais com base nos determinantes sociais em saúde (15)(16)(17). Porém, tal cenário, de avanços e retrocessos nem sempre proporcionais, leva ao ceticismo quanto ao cumprimento de todas as metas e objetivos da Agenda pelo Brasil, sendo mais plausível, para especialistas, que sejam focados nos ODS mais sensíveis para o contexto nacional (18).…”