Quantificação do carbono estocado na parte aérea e raízes de Hevea sp., aos 12 anos de idade, na Zona da Mata Mineira

Abstract

657RESUMO -Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de quantificar o carbono estocado nos diferentes componentes das árvores de Hevea sp., na fazenda experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), no Município de Oratórios, Minas Gerais, servindo como base para verificar a importância da cultura no seqüestro de carbono e, conseqüentemente, na mitigação do efeito-estufa. Após as análises, verificouse que: a) os galhos contribuíram com a maior quantidade de carbono armazenado, seguido por troncos, raízes e folhas; b) existe relação exponencial positiva entre a quantidade de carbono na árvore e nos seus componentes e o seu diâmetro medido a 1,30 m do solo (dap); c) a variável dap foi significativa, a 95% de probabilidade em todas as equações ajustadas. No entanto, a variável altura total foi significativa apenas nas equações de tronco e galhos. Complementarmente com base nos dados das parcelas, verificou-se que ao final de 12 anos o plantio de Hevea sp. consegue seqüestrar, em média, 62,10 toneladas de carbono por hectare em sua biomassa viva, considerando um espaçamento de 7 x 3 m, ou seja, uma densidade média de 476 árvores por hectare.Palavras-chave: Hevea sp., seqüestro de carbono e equações. QUANTIFICATION OF CARBON STORED IN THE AERIAL PART AND ROOTS OF 12-YEAR-OLD

Contrasts in Areas of Rubber Tree Clones in Regard to Soil and Biomass Carbon Stocks

“…In contrast, the observed total C biomass was about 40, 17 and 18.6 % lower than the biomass values found by Cotta et al (2006), Fernandes et al (2007), and Maggiotto et al (2014), respectively. Though a lower total C biomass stock was found in our study compared to other studies, in general, the rubber tree plants in this study exhibited a C accumulation rate superior to that of other studies (Table 6).…”

“…For example, in assessing a 20-year-old rubber plantation, Carmo et al (2006) reported that about 70 % of the estimated tree C biomass was accounted for by the branches, whereas 23.4 % was represented by the stem, and 7 % by the leaves. Similarly, Fernandes et al (2007), in assessing a 12-year-old rubber plantation, reported a higher contribution of branches to total C biomass (35 %) than the contributions made by stems (30 %), roots (30 %) and leaves (4 %). Such results do not agree with those observed in the present study.…”

“…This may be due to the fact that the rubber tree clones in our experiment are still young since, in our study, measurements were made at seven years from establishment. Authors have pointed out that in younger rubber tree plantations the Current study Brazil ( stem contribution to total C biomass is typically higher than that from the branches and vice-versa (Carmo et al, 2006;Fernandes et al, 2007).…”

“…The DBH and Ht were used for estimating the C stock in different tree biomass components (roots, stem, branches, leaves, and total). For this estimation, allometric equations were used, which were previously adapted for Hevea brasiliensis under the conditions of the Southeast of Brazil (Fernandes et al, 2007) (Table 2).…”

Quantificação das emissões de CO2 pelo solo em áreas sob diferentes estádios de restauração no domínio da mata atlântica

“…Dentre esses gases destaca-se o dióxido de carbono (CO 2 ), responsável por cerca de 60% da intensificação do efeito de estufa, uma vez que desde o início da revolução industrial as concentrações desse gás na atmosfera passaram de 280 ppm para cerca de 390 ppm. [1][2][3] Nos países em desenvolvimento, mudanças no uso e na cobertura da terra, especialmente em ambientes savânicos e florestais, são apontadas como uma das principais causas do aumento das concentrações de CO 2 atmosférico, uma vez que a substituição desses biomas nativos por atividades agrícolas leva ao aumento das emissões de CO 2 pelo solo. 4 As emissões de CO 2 pelo solo correspondem ao CO 2 produzido pela respiração das raízes e dos microrganismos presentes no solo, responsáveis pela decomposição aeróbica de matéria orgânica (MO), sendo influenciadas pelo tipo de vegetação presente, e pelas características do solo.…”