Objetivo: Analisar a autoavaliação da qualidade de vida (QV) de pessoas vivendo com HIV. Metodologia: trata-se de estudo descritivo, transversal e quantitativo, realizado com 150 usuários de um Serviço de Assistência Especializada (SAE) em HIV localizado na Capital do estado de Pernambuco. A QV foi avaliada a partir do instrumento WHOQOL HIV Bref, dividido em seis domínios: físico, psicológico, relações sociais, ambiente, nível de independência e espiritualidade. A análise estatística foi feita pelo programa computacional SPSS 18.0. Foram aplicados média e desvio padrão e utilizados testes como Kolmogorov Smirnov, Friedman e Wilcoxon. Resultados: os extremos de idade variaram entre 18 e 69 anos, com mediana de 37,5 anos. Houve predominância de mulheres (65,3%) e de pessoas sem o ensino médio concluído (60%). Os domínios da QV que atingiram melhores resultados foram: psicológico, físico e relações sociais, com médias de autoclassificação de muito boa qualidade de vida de 16,69; 16,67 e 15,67 respectivamente. Salienta-se que uma melhor autopercepção da QV indica melhores condições nos domínios avaliados. Conclusão: os fatores que atingem negativamente a QV contribuem para aumentar as vulnerabilidades das pessoas vivendo com HIV e, considerando os pontos estruturantes das condições de vida, fica claro que é preciso avançar nas políticas de promoção da saúde.