Quality of biosafety guidelines for dental clinical practice throughout the world in the early COVID-19 pandemic: a systematic review

Abstract

Objective: To conduct a systematic review of COVID-19 related biosafety guidelines for dental clinical practice in early pandemic, focusing on quality assessment. Material and methods: Electronic (via PubMed, Scopus, Web of Science, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature database, Brazilian Library in Dentistry, and Cochrane Library) and gray literature searches were performed for documents published up to May 12, 2020. Dates of the included guidelines updated to April 17, 2021 have been identified. Documents were included as guidelines if they met the following criteria: i) consisted of a set of statements, directions, or principles presenting current or future rules or policy; ii) were developed by government agencies, institutions, organizations, or expert panels; iii) were related to general conduct of health care activities rather than for a particular condition. Two researchers, using the Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation II (AGREE II), independently extracted the recommendations and evaluated the quality of the guidelines. Results: Twenty-seven documents, from 19 countries, were included in the review, and resulted in 122 recommendations related to: I) professional biosafety; II) patients'/companions' safety; III) organization and biosafety of the physical dental facility environment, and IV) work process in dental care. Overall, the scientific quality of the guidelines was considered low. Some recommendations displayed in the guidelines would require further studies on their effectiveness. Conclusions: We found a wide variety of biosafety guidelines for dental practice regarding COVID-19 in the early months of the pandemic, but their quality is low. Biosafety recommendations should be frequently updated.

Métodos De Biossegurança Apresentados Pelos Cirurgiões-Dentistas Durante a Pandemia De Covid-19 E Suas Implicações

“…Em geral os protocolos de biossegurança relatados incluíram diretrizes para reduzir os riscos de transmissão viral em todo o processo de atendimento (antes, durante e após a consulta), incluindo recomendações que deviam ser seguidas por toda equipe odontológica e pelos pacientes (BATISTA et al, 2020;CABRERA-TASCAYO et al, 2020;FACCINI et al, 2020;GURGEL et al, 2020;ROSSATO et al, 2021;SILES-GARCIA et al, 2021;SOARES et al, 2021;ANDRADE et al, 2022).…”

“…Para os cirurgiões-dentistas, as recomendações ao nível técnico em biossegurança incluíram práticas para limitar a produção de aerossol no ambiente odontológico (BATISTA et al, 2020). Também foi relatado o uso de isolamento absoluto, de técnicas minimante invasivas, de dispositivos de uso único (peças descartáveis), e de plástico para cobrir todas as superfícies expostas (CABRERA-TASCAYO et al, 2020;GURGEL et al, 2020) No que se refere aos EPIs verificou-se o uso de touca, máscara facial resistente a fluidos (N95 ou PFF2), luvas, óculos de proteção, protetores de sapatos e faceshield (BATISTA et al, 2020;SOARES et al, 2021;ANDRADE et al, 2022). Cabrera-Tasayco et al ( 2020) ressaltaram a importância do correto manuseio dos EPIs, indicando que a sua retirada devia seguir uma ordem específica para evitar a contaminação.…”

“…No âmbito do consultório, as recomendações de biossegurança incluíram: o fornecimento de máscara e álcool, a retirada de objetos como enfeites e revistas, a aferição da temperatura dos pacientes com termômetro digital, a aplicação de um questionário aos pacientes antes do atendimento odontológico para verificar o histórico e em relação à COVID-19, solicitar aos pacientes que não levassem acompanhantes às consultas (a não ser em casos estritamente necessários), o uso de purificadores de ar de alta eficiência, a instalação de barreiras físicas para manutenção de distância mínima de 2 metros entre as pessoas, e o uso de filme plástico para cobrir superfícies manuseáveis (BATISTA et al, 2020;CABRERA-TASCAYO et al, 2020;GURGEL et al, 2020;SILES-GARCIA et al, 2021;SOARES et al, 2021;ANDRADE et al, 2022). Thurzo et al (2022) verificaram que o uso de equipamentos para desinfecção do ar foi eficaz na prevenção da disseminação da COVID-19 no ambiente odontológico.…”

“…Concluiu-se que os pacientes odontológicos deviam cumprir a todas as normas de biossegurança em acordo com as diretrizes internacionais, no pré-atendimento, durante e após a consulta, com o intuito de diminuir a possibilidade de transmissão do COVID-19. Soares et al (2021) fizeram uma revisão de literatura sobre a qualidade das diretrizes de biossegurança relacionadas à COVID-19 para a prática odontológica no estágio inicial da pandemia. Foram incluídos apenas documentos de diretrizes desenvolvidos por agências governamentais, instituições, organizações ou painéis de especialistas.…”

Adequação dos serviços odontológicos do Paraná no enfrentamento da Covid-19: um estudo transversal

“…A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou a Nota Técnica GVIMS/ GGTES/Anvisa nº 04/2020, recomendando a suspensão dos atendimentos eletivos, além de orientações em biossegurança nos serviços de saúde. Com a progressão da pandemia e do conhecimento acerca da contenção da disseminação do vírus, as recomendações passaram por atualizações constantes 4, 5 .…”