Neste trabalho, foi avaliado o pH de polpas de frutas congeladas de diferentes sabores e marcas, comercializadas no Município de João Pessoa, Estado da Paraíba, Brasil. Os sabores escolhidos foram de acerola (Malpighia emarginata Linnaeus), cajá (Spondias lutea Linnaeus), caju (Anacardium occidentale Linnaeus), goiaba (Psidium guajava Linnaeus), graviola (Annona muricata Linnaeus) e morango (Fragaria spp.) de três marcas diferentes (X, Y e Z), com a finalidade de verificar a adequação aos padrões de identidade e de qualidade para polpas de frutas estipulados pela legislação brasileira. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), disposto em um arranjo fatorial 6 x 3, ou seja, seis níveis do fator sabores de polpa associados aos três níveis do fator marcas, com três repetições. Houve diferenças significativas (P < 0,05) entre as marcas e os sabores analisados. A maior média de pH foi obtida para a polpa de caju (3,67) e a menor para a polpa de cajá (2,65). Algumas amostras (caju, graviola e morango) apresentaram valores não condizentes com o estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que estabelecem os parâmetros analíticos aos padrões de identidade e de qualidade para polpas de frutas.