Qualidade de vida relacionada à voz: impacto de uma ação fonoaudiológica com professores

Abstract

Objetivo verificar o impacto de uma ação fonoaudiológica na qualidade de vida em voz de professores. Métodos estudo quase-experimental, de caráter quantitativo, realizado com 20 professores de Ensino Fundamental de três escolas da rede pública estadual de Goiânia (GO). Os professores responderam a um protocolo de Queixas Vocais e aqueles que apresentaram três queixas participaram de uma ação fonoaudiológica - três encontros mensais - em que foram abordados aspectos da produção vocal, das condições e da organização do trabalho docente. Nos momentos pré e pós ação fonoaudiológica forma aplicados os protocolos de Queixas Vocais e QVV-Qualidade de Vida em Voz. Resultados quanto às queixas vocais, houve aumento das percepções referentes a perda da voz, sensação desagradável, alergias, irritações ou inflamações e falta de ar ao falar. Houve diminuição de: falhas na voz, ardor ou dor, pigarro e/ou tosse, esforço para falar e garganta seca. Em relação ao QVV, a autoavaliação vocal se manteve praticamente inalterada, mas houve pequeno aumento na média dos escores nos domínios global e físico e diminuição no domínio socioemocional. Conclusão a ação fonoaudiológica favoreceu aumento das percepções sobre a voz, diminuição de algumas queixas e discreta melhora do impacto da voz na qualidade de vida, considerando-se os domínios físico e global do QVV.

Evidências científicas das intervenções em voz do professor publicadas em periódicos nacionais de Fonoaudiologia nos últimos 10 anos

“…A busca resultou em 247 artigos, sendo 212 recuperados pela busca eletrônica nas bases de dados e 45 recuperados por outros meios, dos quais 18 foram incluídos na presente revisão [13][14][15][16][17][18][19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30] (Figura 1). Contabilizando os estudos que informaram o número de participantes e a média de idade, foram Lavinia Vieira Dias Cardoso, Edna Pereira Gomes de Morais, Vanessa Fernandes de Almeida Porto superior e um 13 (5,6%) desenvolveu a pesquisa com professores do ensino infantil e fundamental.…”

“…Em seis estudos 16,[18][19][20][21]30 (33,3%) não houve limitação quanto ao nível de ensino, quatro 17,22,26,29 (22,2%) não informaram o nível de ensino, outros quatro 14,23,24,28 (22,2%) estudaram apenas professores do Ensino Fundamental, um 15 (5,6%) desenvolveu seu estudo com professores do ensino médio, dois 25,27 (11,1%) com professores do ensino Os estudos com abordagem quantitativa foram os mais encontrados, dos quais seis (33,3%) são do tipo intervencionista e, entre eles, dois apresentaram desenho de ensaio clínico randomizado e quatro, com desenho quase-experimental (Tabela 1 e Quadro 2).…”

Distúrbio de voz e qualidade de vida em professores

“…Outra pesquisa 19 , que teve como objetivo verificar o impacto de uma ação fonoaudiológica na qualidade de vida em voz de professores com queixa vocal, constatou, após a realização da ação, aumento da percepção sobre a voz, diminuição de algumas queixas e discreta melhora do impacto da voz na qualidade de vida, considerando-se o domínio físico e o escore total do QVV.…”

“…O presente estudo pretende aprofundar o entendimento de questões de qualidade de vida em professores da rede municipal de São Paulo tendo como hipótese, que a piora da qualidade de vida pode determinar maior chance para o desenvolvimento de distúrbio vocal em professores. O diferencial deste trabalho é o fato de terem sido realizados, além da autorreferência, comum na maioria dos estudos 5,7,9,19 , avaliações de qualidade de voz e de laringe por fonoaudiólogos e médicos, respectivamente.…”

Referente à réplica à carta ao editor sobre a forma de aplicação e cálculos do instrumento Escala de Sintomas Vocais (ESV)

“…It is observed that many studies on spoken voice use these types of analyzes, which enables more effective discussion between the results of work 2,3,6,7,11,12,14,[19][20][21][22][23][24][25][26][27][28][29][30] . It should be noted also, the work published using the VOISS in dysphonic patients and presented, for example, its Table 1 19 (p.332) with the same kind of data structure and results of Tables 6, 7 and 8 1 (p.39-40), occurring even in Tables 1, 3 In addition to the balance sheet date and approval of the article 1 be earlier (mid-2013) to the validation of VoiSS 15 , on our analyzes about the means and frequency feature (described statistically) of our sample we didn't make inferences to the entire target population of future professional voice.…”