A Doença Renal Crônica é uma das principais causas da necessidade de terapia de substituição renal. Pacientes submetidos a esse tipo de tratamento apresentam, no geral, sedentarismo e debilidade funcional, afetando a percepção de qualidade de vida. Diante deste contexto, o objetivo deste artigo é verificar a percepção da qualidade de vida dos pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise. Trata-se de uma revisão integrativa, e para a realização das pesquisas foram utilizadas as seguintes bases de dados: Pubmed, Scielo, Lilacs, Medline, BDENF-Enfermagem e BVS. O processo de triagem contou com os seguintes critérios de inclusão: responder à questão norteadora, em inglês, português ou espanhol, e entre 2017 a 2022. Após as pesquisas, foram utilizados um total de 10 artigos. O perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à hemodiálise encontrado foi de maior incidência em pacientes do sexo masculino, com baixa escolaridade e com faixa etária entre 40 e 65 anos. A qualidade de vida desses pacientes em hemodiálise, determina uma redução do desempenho do papel profissional, da função física e emocional, indicando a existência de sentimentos de frustração, indignação e negação iniciais. Neste estudo percebeu-se uma redução na qualidade de vida dos pacientes hemodialíticos, interferindo principalmente no desempenho do papel profissional, satisfação do paciente e funções sexuais. Portanto, este estudo reafirma a necessidade de dar seguimento com novos estudos, a fim de gerar qualidade de vida, garantir uma assistência integral à saúde e realizar a prevenção e a redução de agravos associados ao tempo prolongado do tratamento hemodialítico.