A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, mundialmente, uma a cada 160 crianças sejam afetadas pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa situação vem gerando muitos estudos e pesquisas acerca deste tema cujo propósito é compreender sua origem, avaliar suas necessidades e propiciar as melhores condições de desenvolvimento. Por essa razão, utilizando uma metodologia de pesquisa bibliográfica, o objetivo desta pesquisa é apontar as principais características e teorias em relação ao TEA e como o diagnóstico é recebido no âmbito familiar, pois entre o diagnóstico e a criança que o recebe está a família, que se vê em uma situação completamente nova e que, juntamente com a criança, precisa de apoio e orientação. Através do resultado obtido, pode-se constatar que as condições mais comuns nesse transtorno se apresentam nos primeiros anos de vida do indivíduo, caracterizados geralmente por uma dificuldade no desenvolvimento nas áreas de comunicação e interação social, sendo a família a primeira a perceber os primeiros sinais de comportamentos atípicos na criança. Notou-se que a mãe é a figura familiar que mais sente o impacto do diagnóstico e a que mais apresenta riscos de desenvolver transtornos de ansiedade ou depressivo. Pode-se concluir que ainda não é possível apontar uma causa unânime para esse transtorno, porém a corrente mais aceita atualmente é a da área neurológica, segundo a qual é necessário entender as variações ocorridas na atividade do cérebro autista, como esse conhecimento pode ajudar em novas estratégias de manejo para esses pacientes, assim como a importância do acompanhamento psicológico aos pais e cuidadores que passam a ter uma nova rotina e desdobramentos dentro do ambiente familiar e diante da sociedade que ainda carece de conhecimento acerca de transtornos mentais.