“…Por fim, cumpre ainda mencionar que alguns estudos consideram que a disponibilidade, acessibilidade e condições ambientais e estruturais não garantem, por si só, um efetivo aproveitamento do potencial dos parques urbanos para a promoção de melhoria de qualidade de vida, saúde e bem-estar das populações. Para Arana & Xavier (2017) e Perehouskei et al (2011), a utilização dos parques está relacionada também às preferencias individuais, propósitos de vida, orientação, hábitos e o quão as pessoas valorizam e buscam se apropriar dessas áreas verdes urbanas. Em muitos casos, a população tem consciência da importância do contato com o verde para a prevenção da saúde, acreditam no bem-estar e qualidade de vida proporcionados pelos parques, mas afirmam não possuir tempo ou se dedicam pouco às atividades de recreação e lazer nessas áreas, por se considerarem pessoas caseiras, que trabalham, estudam ou dispensam seu tempo para cuidar dos familiares (Perehouskei et al, 2011).…”