“…Tendo assumido as etapas do processo formativo em matemática como algo dinâmico, orgânico e não-linear, atentamos nossos olhares à construção ativo-científica e desconsideramos a pedagogia do treinamento, durante a invenção e desenvolvimento de jogos digitais e dispositivos robóticos destinados ao tratamento de sintomas da doença de Parkinson. À luz do Construcionismo, tais etapas negam a transmissão de conhecimento e põem em suspensão o valor da instrução domesticada (PAPERT, 1986;, corroborando a interação dinâmica, permeada por significados que se atualizam conjuntamente a construção de artefatos que podem ser compartilhados, desenvolvidos e utilizados por outras pessoas (PAPERT, 1986(PAPERT, 2008POWELL, 2012;WORSLEY, 2016;AZEVEDO et al, 2018a; 2019; BLIKSTEIN; VALENTE; MOURA; 2020 A formação em matemática pode ser um processo ativo e engajadamente intelectual em sociedade, em que os estudantes possam "colocar a mão na massa" e desenvolver coisas úteis (que pode ser um sistema de irrigação, um dispositivo robótico para o tratamento de sintomas da doença de Parkinson, uma maquete para projeção de um novo edifício, um sensor à segurança, entre outros), em vez de ficarem passivamente sentados e 90 tecnologias, sociedade e conhecimento vol. 7, n. 2, dez/2020 atentos a fala do professor (AZEVEDO et al, 2018b).…”