“…As médias reportadas para a característica probabilidade de prenhez precoce (prenhez até 16 meses de idade) em rebanhos de seleção da raça Nelore variam entre 10 e 24% (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores, 2019; Eler et al, 2014;Terakado et al, 2015), mas também há relatos de sucesso superior a 60% em rebanhos comerciais ou experimentais com fêmeas Nelore e cruzadas (Faria et al, 2014;Reggiori et al, 2016), e sucesso superior a 75% na raça Angus (Boldt et al, 2018). A probabilidade de prenhez precoce é uma característica de herdabilidade média (0,37 -0,45, Boligon e Albuquerque, 2011; Eler et al, 2014), e também é influenciada por diferenças entre grupos genéticos (Faria et al, 2014;Reggiori et al, 2016), peso no início da estação de monta (Faria et al, 2014), efeitos climáticos (Santana et al, 2018), fatores nutricionais (Ferraz et al, 2017) e protocolos reprodutivos. Sendo assim, é possível implementar estratégias economicamente viáveis para que a taxa de prenhez de novilhas precoces seja suficiente para que o número de fêmeas precoces prenhes supere o número de vacas de descarte.…”