Prevalência ultra-sonográfica de litíase biliar em pacientes ambulatoriais

Abstract

INTRODUÇÃOA doença calculosa da vesícula biliar continua sendo um problema de saúde de proporções variadas em todo o mundo. Sua prevalência varia de acordo com as populações estudadas, tanto retrospectivamente em necropsias, quanto prospectivamente através do exame ultra-sonográfico. Estima-se que 25 milhões de pessoas nos Estados Unidos sejam portadoras de litíase biliar, onde são diagnosticados um milhão de casos novos por ano, o que resulta em 600 mil operações nesse período. Por outro lado, a prevalência de colelitíase em países africanos tende a ser baixa, normalmente inferior a 5%. No Brasil, a prevalência em estudos de necropsia em indivíduos com idade acima de 20 anos variou de 9,1% a 19,4%. Em estudo através de exame ultra-sonográfico a prevalência foi de 9,3% [1][2][3][4] . São considerados assintomáticos os casos que não estão associados à presença ou história de dor (cólica biliar) ou colecistite aguda, independente da presença de sintomas inespecíficos, como flatulência, intolerância a alimentos gordurosos e dispepsia. As conseqüências mais comuns da presença de cálculos na vesícula biliar são a colecistite, colangite, pancreatite e câncer da vesícula biliar [5][6][7] . A evolução clínica dos pacientes com cálculo da vesícula biliar permanece controversa. Alguns estudos mostram uma probabilidade acumulada da ocorrência de sintomas biliares em pacientes com colelitíase assintomáticos de 10% em 5 anos e de 18% em 15 a 20 anos 8,9 . Uma vez que as colecistectomias realizadas tardiamente são grandes responsáveis pelo elevado número de complicações, agravando a morbidade e aumentando a mortalidade, o conhecimento da freqüência da litíase biliar cresce em importância. Portanto, é necessário identificar as características da população com doença biliar para que o diagnósti-co seja feito sem retardo e com menor morbidade [8][9][10]

Incidência comparativa de câncer incidental de vesícula biliar em colecistectomias de urgência versus colecistectomias eletivas.

“…In this context, the histopathological examination of gallbladder specimens is an important step to confirm the diagnosis 1 . Evidence that this disease is more common after emergency cholecystectomy has also been shown in other studies, such as the one by Torres et al 12 , which has suggested that prolonged chronic gallbladder stress, which occurs in symptomatic patients who are submitted to emergency surgery, increases the exposure time to oncogenes and the degree of epithelial dysplasia.…”

Comparative study between ligature with thread or metallic clamping by means of laparoscopy with the purpose of experimental biliary obstruction in swines

“…In questionable cases or require additional supporting information, or, even, for differential diagnosis, the interpretation of clinical signs should always be correlated with laboratory tests, ultrasound exams or other methods of diagnostic imaging 2,13,47,51,52 . Ultrasound is a practical technique, fast and inexpensive, being considered as a screening assay in the initial evaluation of patients with suspected hepatobiliary tract disorders 7,8,12,13,53 , mainly due to its high sensitivity and specificity 1,16 . Through this examination, can visualize hepatomegaly in cases of cholestasis associated with obstruction, with the characteristic signs of increased volume of the organ and the presence of smooth margins, and there may be diffuse and increased echogenicity, and inadequate definition of the portal vessels; in biliary tract, is more common visualization increase of size in the gallbladder and dilation of ducts 12,16,17 .…”

“…The main risk factors for the development of gallstones in humans are age, heredity, parity and obesity; occurring mainly in people over 55 years, and a greater incidence among women [5][6][7][8] . There are several conditions that, in humans and animals, can cause obstruction in the biliary tree, occurring cholestasis [9][10][11][12][13] .…”

Aspectos Nutricionais E Antropométricos De Portadores De Colelitíase

“…al. 3 analisou o resultado de 500 ultrassonografias que buscavam o esclarecimento de sintomas não relacionados à vesícula ou a via biliar e encontrou cálculos biliares em 92 (18,4%) pacientes, sendo que 16% eram homens e 20,8% eram mulheres.…”