entre as principais consequências provenientes da degradação dos solos a erosão mostra-se como a mais perigosa, pois causa o arraste dos nutrientes da camada superficial dos solos. Logo, visto os impactos que podem ser causados por esse fenômeno, objetiva-se neste trabalho analisar a erodibilidade de solos denominados TPAs (Terras Pretas Arqueológicas), por meio de técnicas indiretas para posterior análises descritivas e geoestatísticas para que se torne possível a determinação ou não, de correlação espacial, geração de mapas de distribuição e construção do MDE (Modelo Digital de Elevação). O objetivo desde projeto, é determinar a erodibilidade e sua variabilidade espacial em solos de terras pretas arqueológicas sob cultivo de pastagem e floresta. Para tal, foram estabelecidas uma malha de 80 x 56 m com espaçamento regular de 8 m entre os pontos amostrais em uma área sob cultivo de pastagem; e uma malha de 60 x 42 m com espaçamento regular de 6 m entre pontos em uma área de floresta natural. Os solos serão amostrados nos pontos de cruzamento das malhas, sob as profundidades de 0,00 – 0,20; 0,20 – 0,40, totalizando 356 pontos amostrais. Os valores médios da erodibilidade encontrados são de 0,0893 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1 e 0,0983 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1 para pastagem e floresta respectivamente. Ambas as áreas possuem índices de erodibilidade extremamente altos, com a floresta se apresentando maior, em relação a área de pastagem.