Precarização no Trabalho e Exposição ao Risco: um estudo de caso sobre a mulher no trabalho de campo em Arqueologia

Abstract

O presente artigo visa apresentar uma análise de um estudo de caso sobre a presença de sofrimento psíquico vivenciado por uma mulher no trabalho de Arqueologia. A coleta de dados foi realizada por meio de uma entrevista semiestruturada, realizada com uma profissional da área. Os dados foram analisados por meio da Análise de Conteúdo. Emergiu das análises um elevado nível de sofrimento, relacionado, principalmente, ao alto risco de adoecimento físico e psíquico nos ambientes de trabalho desta profissional. Diante do resultado, torna-se relevante pensarmos na saúde mental das mulheres trabalhadoras em diversas áreas, como nesta em questão que, além de precarização, riscos e vulnerabilidades físicas, há ainda, a possibilidade de assédio sexual devido à exposição da mulher a uma equipe de trabalho em campo majoritariamente masculina.

A Reflexão Escrita Nos Diários Profissionais De Professores

“…O que implica compreender os cuidados a ter para que não haja inibições ou constrangimentos, sobretudo, para quem "disponibiliza" a sua escrita aos comentários dos outros (LOPES; PEREIRA, 2004). Em traços gerais, importa reafirmar que para Cochran-Smith e Lytle (1993), quer a melhoria da prática quer a produção de conhecimento e consequente publicação, ambas resultado da interpretação da ação profissional, atribuem à escrita profissional um papel fundamental, ao serviço de um projeto que se deseja de investigação-formação.…”