2006
DOI: 10.1590/s1413-73722006000300008
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Práticas educativas positivas favorecem o desenvolvimento da empatia em crianças

Abstract: Esta pesquisa investiga a relação entre as práticas educativas e os níveis de empatia em 77 crianças, com idades entre 6 e 12 anos. Destas, 37 viviam em abrigos: oito, em um abrigo de longa permanência (Abrigo Pq); e 29 viviam em um abrigo de curta permanência (Abrigo Gr). As demais 40 crianças residiam com as próprias famílias (Lar). A empatia foi avaliada com a Escala de Empatia para Crianças e Adolescentes e mediante entrevistas baseadas em cenas de vídeo, selecionadas para eliciar raiva, tristeza, alegria … Show more

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“…No contexto brasileiro, alguns estudos têm relatado associações entre práticas educativas parentais positivas e/ou HSE-P, habilidades sociais das crianças e presença de problemas de comportamento infantis que, em uma tentativa de organizar as informações em torno das categorias utilizadas nesta pesquisa podem ser assim identificadas: Práticas educativas positivas (comunicação e expressão de sentimentos) foram associadas ao menor risco de problemas de comportamento infantis (Alvarenga & Piccinini, 2001;Cia, Pamplin, & Del Prette, 2006;Motta, Falcone, Clark, & Manhães, 2006;Salvo, Silvares & Toni, 2005), sobretudo as que envolvem comunicação. Quanto às práticas educativas envolvidas no estabelecimento de limites, sobretudo no que se refere a identificar e consequenciar comportamentos não apropriados, incluindo práticas negativas de educação, diversos estudos que têm relatado correlação com problemas de comportamento (Alvarenga & Piccinini, 2001;Cecconelo, De Antoni, & Koller, 2003;Oliveira e cols., 2002;Salvo, Silvares, & Toni, 2005).…”
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“…No contexto brasileiro, alguns estudos têm relatado associações entre práticas educativas parentais positivas e/ou HSE-P, habilidades sociais das crianças e presença de problemas de comportamento infantis que, em uma tentativa de organizar as informações em torno das categorias utilizadas nesta pesquisa podem ser assim identificadas: Práticas educativas positivas (comunicação e expressão de sentimentos) foram associadas ao menor risco de problemas de comportamento infantis (Alvarenga & Piccinini, 2001;Cia, Pamplin, & Del Prette, 2006;Motta, Falcone, Clark, & Manhães, 2006;Salvo, Silvares & Toni, 2005), sobretudo as que envolvem comunicação. Quanto às práticas educativas envolvidas no estabelecimento de limites, sobretudo no que se refere a identificar e consequenciar comportamentos não apropriados, incluindo práticas negativas de educação, diversos estudos que têm relatado correlação com problemas de comportamento (Alvarenga & Piccinini, 2001;Cecconelo, De Antoni, & Koller, 2003;Oliveira e cols., 2002;Salvo, Silvares, & Toni, 2005).…”
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“…Analisam-se diferentes tipos de limites face a diferentes tipos de comportamento. É, ainda, analisado o uso de métodos de coerção, ameaça de punição, castigo físico repetido, na medida em que promovem uma preocupação voltada para as consequências externas, o que prejudica o comportamento prosocial das crianças (Motta et al, 2006). * Numa 3.ª sessão "A Brincar aprendes a experimentar o mundo", retomase, num primeiro momento, as ideias discutidas na sessão anterior e aborda-se outras formas de treinar a competência emocional da criança, como o evitar a crítica excessiva; o pensar acerca da experiência da criança em termos de situações adultas similares; o partilhar com a criança sonhos e fantasias, e acima de tudo, o ser honesto com a mesma.…”
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“…É igualmente importante mostrar a possibilidade de se exercitar a tomada de perspectiva alheia, diariamente, através da humanização e personalização das vítimas de sofrimento, conduzindo as crianças a reflectir acerca do que têm em comum com os outros (Motta et al, 2006;Thompson & Gullone, 2003).…”
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“…A empatia, um dos comportamentos relacionados à competência social, pode ser desenvolvida em crianças através do uso de práticas educativas parentais positivas (Motta, Falcone, Clark, & Manhães, 2006). Prá-ticas educativas maternas consideradas facilitadoras estão relacionadas à competência social em crianças e, ao contrário, práticas educativas não-facilitadoras estão ligadas aos problemas de comportamento externalizantes (Alvarenga & Piccinini, 2007).…”
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