2020
DOI: 10.18471/rbe.v34.35453
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Práticas Convencionais Do Parto E Violência Obstétrica Sob a Perspectiva De Puérperas

Abstract: <p lang="pt-BR" align="JUSTIFY"><strong>Objetivo:</strong> compreender a experiência de puérperas com as práticas convencionais do parto e violência obstétrica. <strong>Método:</strong> estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com oito mulheres em unidades de Atenção Básica de um município da Bahia. A coleta de dados foi feita por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados conforme a técnica de Bardin. <strong>Resultados:</strong> foi… Show more

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
3
0
11

Year Published

2020
2020
2022
2022

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

0
5

Authors

Journals

citations
Cited by 11 publications
(14 citation statements)
references
References 0 publications
0
3
0
11
Order By: Relevance
“…Além disso, notou-se discordância entre as decisões quanto ao tipo de parto, se cabe ao médico ou a paciente. Práticas convencionais do parto e violência obstétrica sob a perspectiva de puérperas (CAMPOS et al, 2020) Observou-se que a assistência obstétrica no município observado é desrespeitosa e violenta em que a escolha da mulher não é considerada, sendo um processo totalmente centrado no profissional. Tornando a experiência do trabalho de parto e de parto negativa, devido práticas arcaicas, desrespeitosas e falta de comunicação e de respeito com as gestantes.…”
Section: Resultsunclassified
“…Além disso, notou-se discordância entre as decisões quanto ao tipo de parto, se cabe ao médico ou a paciente. Práticas convencionais do parto e violência obstétrica sob a perspectiva de puérperas (CAMPOS et al, 2020) Observou-se que a assistência obstétrica no município observado é desrespeitosa e violenta em que a escolha da mulher não é considerada, sendo um processo totalmente centrado no profissional. Tornando a experiência do trabalho de parto e de parto negativa, devido práticas arcaicas, desrespeitosas e falta de comunicação e de respeito com as gestantes.…”
Section: Resultsunclassified
“…Define-se episiotomia como um corte realizado através de uma tesoura ou bisturi no introito vaginal, deve ser realizada após realização de anestesia local, mas podendo comprometer diversas estruturas perineais, como vasos sanguíneos, tendões e músculos 11 . Para a OMS a episiotomia vem sendo utilizada de forma frequente e inadequada, sem uma justificativa para seu uso rotineiro, visto que não possui benefícios para a mãe e o bebê, e sim malefícios como dor e desconforto local, além de rigidez no períneo, quando realizada de forma subsequente 11 , nota-se através do seguinte relato ser uma pratica rotineira nas instituições de saúde:…”
Section: A Violência Travestidaunclassified
“…Deve-se reconhecer o parto como um ato que deve envolver o cuidado com o outro, assim compreendendo e respeitando suas escolhas, desejos, princípios e principalmente sua autonomia. Bem como é extremamente importante que essa mulher se sinta aconchegada, através do toque, de um sentimento, de palavras, mostrando assim uma humanização efetiva, mais presente e complexa 11 . Como descrito a seguir: "Eu só consegui tirar minha filha lá do hospital dez dias depois porque ela ficou dez dias no UTI né, sem amamentar no peito, tomando leitinho na seringa, no oxigênio tempo inteiro por conta de uma violência tanto na fala, no tratamento, em tudo que ocorreu ali dentro comigo, dentro daquele hospital e eu creio que não era para ter sido assim um momento que tinha que ter sido só de alegria se tornou praticamente um pesadelo" (P7).…”
Section: "Foi O Pior Dia Da Minha Vida Fiquei Traumatizada E Não Quer...unclassified
“…Os profissionais necessitam de atualização para atuarem em sua área, pois é de sua responsabilidade passar informações com baseamento científico para as parturientes, incluindo ações humanizadas, empatia ao realizar os cuidados, e respeitar seus direitos estabelecidos por leis (Campos et al, 2020).…”
Section: Introductionunclassified