“…Até 8,5% destes apresentam níveis de hemoglobina inferiores a 11 mg/dL e 10 mg/dL, respectivamente, para homens e mulheres, com necessidade frequente de reposição de eritropoetina e de hemotransfusões. [1][2][3] A extensa lista de fatores de risco para o desenvolvimento de anemia após o transplante renal inclui deficiência de eritropoetina por disfunção do enxerto, deficiência pré-existente de ferro, mielotoxicidade por drogas, como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), bloqueadores de receptor da angiotensina (BRA), azatioprina e micofenolato mofetil, doadores com idade superior a 60 anos, doença renal crônica (DRC) de base, sendo a doença renal policística do adulto (DRPA) um fator protetor, microangiopatia trombótica e presença de infecções ativas, notadamente infecções virais, como a parvovirose B19 (PV B19). 1,2,[4][5][6][7][8] A infecção pelo PV B19 é causa bem descrita de anemia nos pacientes no pós-transplante renal, podendo levar à aplasia pura de série vermelha (APSV) devido ao tropismo do vírus pelos progenitores eritroides presentes na medula óssea.…”