“…Além das terapias, a unidade oportuniza um trabalho voltado às relações familiares e escolares, permeando numa visão de totalidade, possibilitando uma adequada reabilitação.A dificuldade de acesso às terapias fonoaudiológicas no território nacional pode ser justificada pela escassez de programas que viabilizem o suporte adequado para a reabilitação de crianças com DA, comprometendo o processo de aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem e da audição dos mesmos(MORETTIN et al, 2013). A periodicidade, duração e abordagem ideal de terapia fonoaudiológica influenciam diretamente no desempenho da reabilitação da pessoa com DA que fazem uso de prótese auditiva, onde estes fatores devem estar sendo ofertados qualitativamente para significativos resultados(COSTA et al, 2017).CONCLUSÃOA partir dos resultados obtidos, concluiu-se que o acesso aos recursos públicos, estava sendo ofertado quantitativamente para a maioria dos sujeitos da pesquisa, sem, no entanto, atender qualitativamente as exigências da reabilitação na mesma proporção.Essa realidade pode comprometer o processo de reabilitação da criança com DA, não extraindo do IC o seu potencial como recurso de audição, linguagem e inclusão efetiva na sociedade. A falta de viabilização do acesso integral observada nos resultados em muitas situações pode ser considerada como violação de direitos, sendo assim os indivíduos por intermédio da mobilização por alternativas judiciais devem buscar tais direitos garantidos por lei.O trabalho do assistente social na Política de Saúde, como já mencionado, objetiva mobilizar e orientar direitos e políticas sociais para que a reabilitação se concretize e proporcione em uma melhor qualidade de vida aos usuários e sua família.…”