2018
DOI: 10.22296/2317-1529.2018v20n2p344
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Planejamento Regional no Estado de São Paulo: Polos, Eixos e a Região dos Vetores Produtivos | Regional Planning in the State of São Paulo: Hubs, Axes and the Region of the Production Vectors

Abstract: Neste artigo, examinamos como, ao longo dos anos 1910-1980, o planejamento regional praticado no Estado de São Paulo estruturou o território pelos polos urbanos e pelos eixos rodoviários e contribuiu para a formação de um espaço privilegiado de desenvolvimento – a Região dos Vetores Produtivos. Para tanto, definimos como objeto de estudo a relação entre as ações planejadoras estatais e o processo de urbanização paulista. Como referenciais teóricos, tomamos as formulações da Geografia Econômica e de Polo de Cre… Show more

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“…Na mesma linha, os estudos de Jeferson Tavares (2018) (SPOSITO, 2010). Embora existam cidades cujo papel na rede se acentuou de forma independente com relação ao processo de reestruturação produtiva, o motor de crescimento da maioria das cidades médias está, justamente, nos investimentos e demandas geradas pelo espalhamento das indústrias e pela expansão do agronegócio.…”
Section: Mapbiomasunclassified
“…Na mesma linha, os estudos de Jeferson Tavares (2018) (SPOSITO, 2010). Embora existam cidades cujo papel na rede se acentuou de forma independente com relação ao processo de reestruturação produtiva, o motor de crescimento da maioria das cidades médias está, justamente, nos investimentos e demandas geradas pelo espalhamento das indústrias e pela expansão do agronegócio.…”
Section: Mapbiomasunclassified
“…Na definição das unidades territoriais polarizadas, isto é, dos polos urbanos, as condições preexistentes, sobretudo as formas herdadas das atividades econômicas anteriores, uma rede rodoviária consolidada -fruto de contínuos esforços estaduais, desde o início do século XX (TAVARES, 2015), -e potenciais locacionais, aparecem como elementos centrais dessa lógica de organização espacial. O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,).…”
Section: -307unclassified
“…O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,). A partir dessas estratégias, que buscaram equilibrar a rede urbana, estruturase, nos anos subsequentes, a regionalização do território paulista, com descentralização administrativa e de recursos e a desconcentração da indústria 4 (TAVARES, 2018).…”
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“…O Decreto 48.162/1967, somado aos Decretos 48.163/1967 e 52.576/1970, consolidam os polos na estruturação da rede urbana paulista e a região como escala de planejamento, por meio de uma divisão regional integrada (TAVARES, 2018). Vale ressaltar que esses parte c decretos se apoiam nos planos rodoviários e urbanísticos 2 elaborados, desde a década de 1940, pelo governo estadual, na teoria dos Polos de Crescimento de François Perroux (1955) -que influenciou as estratégias de organização do espaço nacional -e nas diretrizes federais, que, também em 1967, definem os Polos de Desenvolvimento 3 como principal referência na organização do território nacional (TAVARES, 2018,). A partir dessas estratégias, que buscaram equilibrar a rede urbana, estruturase, nos anos subsequentes, a regionalização do território paulista, com descentralização administrativa e de recursos e a desconcentração da indústria 4 (TAVARES, 2018).…”
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