“…Existem dados na literatura mostrando que a falta de informação sobre a doença e o traço falciforme pode causar discriminação na escola, no trabalho e no acesso a serviços privados de saúde ou seguros privados de vida (CASTRO, 2014;DE PAOR, 2015;PAUL, 1994;WAILOO, 2001). No Brasil, o fenômeno da discriminação genética já foi observado em centro de coleta de sangue e em associações esportivas (DINIZ; GUEDES;GUEDES;REIS, 2015). A estratégia de recorrer ao sigilo justificar-se-ia, portanto, em virtude de riscos resultantes do uso indevido da informação genética em países como o Brasil, onde não existem regulamentos ou legislações específicas para coibir a discriminação genética.…”