Pesquisa Sobre a Contaminação De Hortaliças Por Ovos E Larvas De Nematódeos E Cistos De Protozoários Como Método De Estudo

Abstract

Objetivou-se descrever uma prática de ensino integrada à pesquisa que poderá ser desenvolvida tanto em escolas de ensino fundamental e médio quanto em universidades. A pesquisa foi realizada de 2002 a 2011 como atividade prática da disciplina de Parasitologia aplicada ao curso de Nutrição. Cada equipe de trabalho recebeu um roteiro prático (projeto) com as instruções para a realização da pesquisa de enteroparasitos em hortaliças. Estas foram processadas pela técnica de sedimentação espontânea utilizando-se um aparato desenvolvido com material reciclável. A observação do sedimento corado com lugol foi realizada entre lâmina e lamínula. Constatou-se contaminação em dez espécies de hortaliças com 36,4% (56/154) de positividade; destas, 48,8% para larvas de helmintos, 23,3% para cistos de protozoários e 13,9% para ovos de helmintos. A aceitação dos alunos em relação à atividade prática foi expressiva (98,4%). Esta prática vem contribuindo para a formação do acadêmico, dinamizando e incentivando o estudo da Parasitologia e alertando aos futuros profissionais da saúde sobre o fato de que a veiculação de parasitos em hortaliças consumidas in natura constitui uma questão de segurança alimentar e, consequentemente, de saúde pública. DESCRITORES: Formação acadêmica; integração ensino-pesquisa; metodologia de ensino; saúde pública; técnica de sedimentação.

Tungíase E Idosos Em Vulnerabilidade Social: Uma Revisão Integrativa Da Literatura

“…A presença de ovos e larvas filarióides de Ancilostomídeos são indícios de condições sanitárias precárias, ocorrendo assim, uma extensa contaminação fecal-oral de crianças que habitam esses ambientes (DUFLOTH et al, 2013). Sua contaminação ocorre por diversas vias: cutânea quando a criança entra em contato com solo ou objeto contaminado ou oral por ingestão de ovos ou larvas (SANTOS et al 2010).…”

Estado Nutricional De Candidatos Aos Projetos De Dança

“…No estudo realizado em Cascavel 76% das amostras analisadas estavam contaminadas por alguma espécie de parasita intestinal. Esse número foi semelhante ao levantado por Dufloth no Rio de Janeiro, onde 80% das unidades de rúcula analisadas encontraram-se parasitadas (DUFLOTH, et al, 2013). Vieira analisou 26 amostras de rúcula na região de Pelotas, RS e constatou que, 42% destas estavam contaminadas (VIEIRA, et al, 2013).…”

“…Em pesquisas com vários tipos de hortaliças, a rúcula (Eruca sativa) se mostrou como uma das espécies mais contaminadas (DUFLOTH, et al, 2013;VIEIRA, et al, 2013). Esse fato pode estar associado à sua estrutura de folhas múltiplas e separadas, o que resulta em uma grande área de contato que permite maior fixação de determinados parasitos (VIEIRA, et al, 2013).…”

Ações de educação em saúde sobre parasitoses humanas em escolas públicas no município de Jataí, Goiás

“…Dentre as causas de morbidade e mortalidade humana incluem-se as enteroparasitoses, que são consideradas um importante problema de saúde pública; são causadas por helmintos e/ou protozoários, cujas formas evolutivas infectam o sistema gastrointestinal humano em todas ou alguma fase do ciclo evolutivo do parasita. A prevalência de parasitoses intestinais, nos países em desenvolvimento, é elevada devido às más condições de higiene alimentar e pessoal, associadas com carência ou ausência de infraestrutura em saneamento básico (ANGELUCI et al, 2013;DUFLOTH et al, 2013). As enteroparasitoses clinicamente podem ser assintomáticas, sintomáticas leves (diarreia, dores abdominais, vômitos, irritabilidade e perda de peso) e sintomáticas graves (anemia e outras complicações), principalmente, em pacientes que estão desnutridos ou imunossuprimidos (NEVES et al, 2016;ANDRADE et al, 2015;ALEMAYEHU et al 2017).…”