As síndromes hipertensivas gestacionais tendem a surgir na 20° semana de gestação. Ela pode evoluir para pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome de HELLP, por isso é de extrema importância à realização eficaz do pré-natal, dando destaque para o profissional enfermeiro, que tem conhecimento técnico e científico para efetuar com êxito as consultas e orientações. Analisar o perfil das gestantes que evoluíram a óbito, por síndromes hipertensivas correlacionando as possíveis causas e o desfecho dessas patologias de grande relevância. Este artigo de um estudo transversal, analítico e descritivo, que utilizará dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no subitem de dados “estatísticas vitais”, considerando mortalidade, que contém como causalidade a SHEG. No período de análise foi percebido que no estado do Paraná entre os anos de 2015 a 2019 atingiu um total de 58 óbitos em mulheres com síndromes hipertensivas gestacionais. A partir da analises dos dados podemos constatar que o número de óbitos por síndromes hipertensivas gestacionais é um indicador de saúde que reflete em fatores socioeconômicos, qualidade de assistência à saúde e desigualdades sociais. Sendo assim, vê-se a importância de uma abordagem focada na prevenção destas patologias, por meio de intervenções com o objetivo da redução da mortalidade durante o ciclo gravídico-puerperal, devendo ser prevalente nas unidades de saúde.