Perfil dos idosos que cochilam

Abstract

RESUMO ABSTRACTThis study aimed to characterize the elderly who naps according to sociodemographic characteristics and frailty. A descriptive, cross-sectional study part of the multicenter project Frailty in the Elderly Brazilians. We evaluated 1,866 elderly people using a sociodemographic questionnaire. The frailty was assessed using the phenotype proposed by Fried. The data were analyzed with descriptive statistics. The results showed that the profile of the elderly who naps consists predominantly of women, married, retired, pre-frail, with an average age of 73 years, four years of study, with monthly family income of 3.9 minimum salary, with 4,4 children who were living with them only. The elderly reported napping on average 5.9 days per week, lasting 53.5 minutes per nap. Knowing the profile of the elderly who naps contributes to health professionals in the development of actions in relation to sleep problems of the frail/pre-frail elderly, preventing, minimizing or solving these problems. DESCRIPTORS Aged Sleep Geriatric nursing RESUMEnEl objetivo de este estudio fue caracterizar a adultos mayores que dormitan según las características socio-demográficas y de fragilidad. Estudio descriptivo, transversal, un recorte del proyecto multicéntrico Fragilidad en los adultos mayores brasileños. Fueron evaluados 1866 adultos mayores mediante el cuestionario socio-demográfico. La fragilidad se evaluó mediante el fenotipo propuesto por Fried. Los datos fueron procesados mediante estadística descriptiva. Los resultados mostraron que el perfil del anciano que dormita fue constituido principalmente por mujeres, casadas, jubiladas, pre-frágiles, siendo el promedio de edad de 73 años, cuatro años de educación, con ingreso familiar mensual de 3,9 sueldos mínimos, con 4,4 hijos, y que vivían sólo con sus hijos. Los adultos mayores reportaron dormitar en promedio 5,9 días por semana, con duración de 53,5 minutos por siesta. Conocer el perfil de los adultos mayores que dormitan contribuye para que los profesionales de la salud desarrollen acciones relacionadas con los problemas de sueño de los adultos mayores frágiles/ pre-frágiles, previniendo, minimizando o resolviendo estos problemas.

Does sleep predict next-day napping or does napping influence same-day nocturnal sleep? Results of a population-based ecological momentary assessment study

“…The average reported length of a nap in our study (mean age: 61, mean nap duration: 52 min) was longer than in other healthy adult populations (mean age: 53.8 respectively 59.9; mean nap duration: 19.8 min respectively 34.6 min) [4,5]. However, the average length of a nap in our study was comparable to elderly populations napping on average 54 min and 55 min (mean age 73 and 77) [22,23]. We found that during the night preceding a nap, sleep duration was shorter, and sleep quality was lower.…”

Sono, cochilos e qualidade de vida de idosos institucionalizados

“…A respeito da associação entre a Orientação Temporal e o escore do PSQI, cabe discutir que o ambiente das ILPI, na maioria das vezes, é caracterizado pela inatividade e por rotinas invariáveis, bem como pela escassez de estímulos cognitivos (DOMICIANO et al, 2016;FERNANDES et al, 2016;SILVA et al, 2015;TRINDADE et al, 2013;TABALI et al, 2013;SCORSOLINI -COMIN;SANTOS, 2013), fatores que podem contribuir para a dificuldade na orientação do idoso em relação ao tempo (DOMICIANO et al,2016;DIAS, FERNANDES et al, 2016). Estas questões merecem um aprofundamento das investigações, que foge aos objetivos deste estudo.…”

“…A associação entre a duração dos cochilos e as variáveis gênero e fragilidade foi verificada em um estudo realizado com dados do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros, no qual foram avaliados 3.075 indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, 61,7% dos quais relataram cochilar durante o dia (SANTOS et al, 2016;SANTOS et al, 2013). No referido estudo observou-se também duração dos cochilos maior entre idosos do gênero masculino e frágeis (SANTOS et al, 2016;SANTOS et al, 2013).…”

“…A associação entre a duração dos cochilos e as variáveis gênero e fragilidade foi verificada em um estudo realizado com dados do projeto multicêntrico Fragilidade em Idosos Brasileiros, no qual foram avaliados 3.075 indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos, 61,7% dos quais relataram cochilar durante o dia (SANTOS et al, 2016;SANTOS et al, 2013). No referido estudo observou-se também duração dos cochilos maior entre idosos do gênero masculino e frágeis (SANTOS et al, 2016;SANTOS et al, 2013). Embora este estudo não tenha investigado a associação dos cochilos com a fragilidade, considera-se oportuna a consideração dessa temática para futuras investigações, pois além da fragilidade em idosos ser considerada um grave problema de saúde pública estima-se que exista uma prevalência de 68,8% de idosos institucionalizados frágeis, conforme estudo realizado na Europa, e de 49,3% em estudo realizado no Brasil (CORDEIRO et al, 2015;GONZÁLES -VACA et al,2014;NÓBREGA et al, 2014).…”

“…Mais da metade dos idosos apresentaram dependência para as atividades básicas da vida diária. A literatura evidencia que o comprometimento da competência funcional dos idosos institucionalizados muitas vezes afeta sua autonomia e conforto, refletindo de maneira negativa em sua qualidade de vida DIAS, FERNANDES et al, 2016;VALENZA et al, 2013;TABALI et al, 2013;SCORSOLINI -COMIN;SANTOS, 2013;NUNES el at, 2010;CAMARANO;SCHARFSTEIN, 2010). A perda da autonomia foi o fator mais relatado por idosos institucionalizados na cidade de Natal -Brasil, como causador de insatisfação, o que indica a valorização da capacidade de autocuidado e do bom desempenho na realização das atividades de vida diária (NUNES et al, 2010).…”