Perception of Oncogeriatric Patients on Family Functionality

Abstract

RESUMOO objetivo do estudo foi apreender como o paciente oncogeriátrico percebe a funcionalidade familiar. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, de natureza qualitativa, desenvolvido com 21 idosos. Os dados foram coletados no período de outubro a dezembro de 2016, mediante aplicação da Escala APGAR de família e entrevistas semiestruturadas realizadas no ambulatório de Oncologia. As entrevistas foram transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática. Os resultados mostram que a maioria dos idosos percebe boa funcionalidade familiar, inclusive refere que a doença promoveu a aproximação entre os membros. Alguns idosos, no entanto, sentem-se insatisfeitos com o tempo partilhado em família, com a necessidade de receber cuidados e com o comportamento impositivo de alguns familiares em relação ao tratamento. Considera-se importante que os profissionais de saúde reconheçam e valorizem as relações familiares dos pacientes oncogeriátricos, já que estas comprometem diretamente a terapêutica proposta e o enfrentamento da doença. Palavras-chave: Família; Enfermagem; Neoplasias; Geriatria. ABSTR ACT

Proposal of Nursing Diagnosis “Readiness for Enhanced Healthy Aging”: A Concept Analysis

“…The antecedent “family support” contributes significantly to the maintenance and physical and psychosocial integrity of the individual. Individuals conceive the family as the environment for the construction of their identity, thereby shaping the space in which they situate their life history; personal and social constructions are intrinsic to the apprehension of the aging process and its outcomes (Reis & Trad, 2015; Teston, Silva, & Marcon, 2017).…”

Dinâmica Das Relações Familiares Dos Idosos: Revisão Integrativa

“…Em relação aos motivos de dependência, evidenciou-se que os idosos com doenças do aparelho circulatório possuíam maior dependência (40.5%), seguido de transtornos mentais e comportamentais (21.6%) 14 . O idoso, principalmente institucionalizado, deve ser estimulado, independentemente de estar adoecido ou não, a estabelecer novos vínculos, como forma de contribuir para o estímulo ao autocuidado e fortalecimento emocional, o que gerará consequentemente aumento de sua competência adaptativa frente ao processo de envelhecimento 25 . Felizmente, os resultados obtidos nesse estudo apontaram que quase a totalidade das famílias apoiavam os idosos com dependência, apesar de estarem institucionalizados.…”

“…Por exemplo, as doenças crônicas não transmissíveis, que podem ocasionar transformações nos papéis familiares bem como suscitar insatisfação da pessoa idosa. A dependência, mesmo que parcial, vivenciada pelo idoso pode causar sentimento de incômodo, insatisfação, tristeza e desconforto, por ele acreditar que sua condição/doença acarreta desgaste físico e emocional à vida de seus cuidadores 25 . Entretanto, os profissionais de saúde devem preparar a família quanto às atividades assistenciais necessárias na prestação do cuidado diário ao idoso e estimular a importância de engajar o idoso, de forma que os mesmos não vivenciem o cuidado prestado como um fardo ou de maneira negativa.…”

“…Outro aspecto importante refere-se ao cuidado, que na maioria das vezes, é prestado por mulheres, dado já evidenciado em outros estudos 25,27 . Justifica-se por ser uma atribuição herdada de geração para geração, sendo esta uma determinação social e cultural atribuída a imagem feminina, uma vez que as mulheres, nos lastros históricos, dedicavam-se as atividades do lar e não desempenhavam papéis laborais extra domiciliares 15 .…”