Percepção De Puérperas Sobre a Posição Vertical No Parto

Sousa, Joelma Lacerda de; Silva, Iolanda Pereira da; Gonçalves, Lucimar Ramos Ribeiro; Nery, Inez Sampaio; Gomes, Ivanilda Sepúlveda; Sousa, Larissa Ferreira Cavalcante

doi:10.18471/rbe.v32.27499

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“…Além das posições verticais estarem associadas à diminuição da dor pela maioria das mulheres. Ressalta-se, novamente, que o pré-natal é o momento oportuno para informar a gestante sobre a diversidade de posições verticais que poderiam ser escolhidas, tornando todo o processo de gestação, parto e nascimento qualificado, reduzindo a ansiedade e o medo das parturientes nesse momento (Sousa et al, 2018).…”

Section: Resultsunclassified

Fatores que interferem no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura

Pieszak

Gomes

Rodrigues

2020

RSD

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For considering childbirth and birth as a unique process with specificities that interfere in the lives of the people involved, especially for the mother, child and family; We sought to identify scientific evidence in the national and international literature the factors that interfere in the process of childbirth and birth. This is an integrative literature review carried out in the databases of Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) and Publisher Medline (PubMed), with the descriptors "childbirth" and "pregnant women". 734 studies were found, of which 41 were included in the study. In prenatal care, health education actions are an essential element for preparing for childbirth. It was highlighted that the use of innovative methodologies must be combined with personal contact, bonding and the valuation of singularities and integrality. Still, it became evident that the birth process is considered a ritual of passage and that this experience gives new meaning and gives meaning to the life of the woman and her family. Therefore, the support received by midwives was identified as a differential. However, obstetric care is shown to be fragmented, the binomial mother and child do not have their well-being prioritized. Parturients still wander through the maternity hospitals in search of care, where they are attended with inadequate interventions and abuse of professional and institutional power. It is necessary to change the paradigm, through professional qualification, of training that sensitize humanized, integral and safe care, supported by scientificity and by rescuing the valorization of childbirth and birth as a physiological and social event.

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Section: Resultsunclassified

Fatores que interferem no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura

Pieszak

Gomes

Rodrigues

2020

RSD

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“…Atualmente, em países desenvolvidos, uma percentagem bastante significativa de grávidas que entra em trabalho de parto num hospital, com assistência por equipa multidisciplinar, é colocada em posição horizontal (Gupta et al, 2017;Lin et al, 2018). Muitos destes hospitais ainda não oferecem a opção de posições verticalizadas, embora vários estudos já tenham demonstrado os seus benefícios (Sousa et al, 2018;Gupta et al, 2017;Huang et al, 2019).…”

Section: Discussionunclassified

“…Tradicionalmente, as posições preferencialmente adotadas no segundo período do trabalho de parto eram as posições laterais e verticais. De entre as posições verticais utilizadas a parturiente optava por realizar o período expulsivo em pé, sentada, semi-sentada, de cócoras e ajoelhada, usando as mãos e os joelhos como apoio (Sousa et al, 2018;DiFranco & Curl, 2014;Miquelutti, Cecatti, Morais, & Makuch, 2009). Estas posições eram práticas comuns de parto e geralmente ocorriam no domicílio (Musie, Peu, & Bhana-Pema, 2019).…”

Section: Introductionunclassified

“…As posições verticais por beneficiarem da força da gravidade são as mais naturais, tornam as contrações uterinas mais eficazes, favorecem um melhor alinhamento do feto no canal de parto, favorecem a descida e expulsão do feto, e aumentam os diâmetros de saída da pelve, reduzindo complicações maternas e neonatais intraparto (Sousa et al, 2018;DiFranco & Curl, 2014;Gizzo et al, 2014;Miquelutti et al, 2009). Hoje em dia, a vivência do trabalho de parto ocorre maioritariamente em contexto hospitalar, onde a prática do parto vertical ainda é considerada como algo invulgar, inovador, arrojado e fora da esfera de controlo dos profissionais de saúde.…”

Section: Introductionunclassified

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Benefícios da verticalização do parto

Amaro

Dias

Santos

et al. 2021

Revista INFAD de Psicología

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São vários os achados históricos que confirmam que o parto, na antiguidade, era realizado em posição vertical. Contudo, com o passar do tempo, aspetos sociais, científicos, culturais e religiosos foram modificando a forma vertical de parir. Aos poucos, as cadeiras de parto foram caindo em desuso, dando lugar ao parto na posição horizontal. No entanto, tem-se vindo a comprovar que a verticalização do parto, tem múltiplas vantagens que fragilizam a defesa de uma prática de parto na posição horizontal. Nesse sentido, pretendeu-se com este estudo, identificar os benefícios da posição vertical no trabalho de parto. A opção metodológica foi a revisão integrativa da literatura, de artigos publicados no friso temporal de 2017-2020, em Português e Inglês disponíveis nas bases de dados Medline (n= 236), CINAHL (n= 163) e B-On (n= 244), seguindo a estratégia PICOD. Em dezembro de 2020, fez-se a consulta às bases de dados, utilizando a expressão de pesquisa booleana “Delivery, Obstetric”[Mesh]) AND “Patient Positioning”[Mesh] OR (“Delivery, Obstetric” [Mesh] AND upright) OR (upright labor positioning) OR (Vertical[Title] OR upright[Title]) AND (childbirth[Title] OR labor[Title]). Foram critérios de inclusão artigos em texto integral, de acesso livre, estudos qualitativos ou quantitativos, estudos randomizados controlados (RCT), revisões e ensaios clínicos. Não foram consideradas publicações de resumos simples, comunicações em conferências ou artigos de revista sem avaliação por pares. Com base no método de pesquisa foram selecionados 10 artigos, dos quais emergiram os seguintes resultados principais: a verticalização do parto tem benefícios provocados pela ação da gravidade, favorece o bem-estar fetal, melhora a dinâmica uterina e a estática fetal, diminui a duração do trabalho de parto, diminui a incidência de episiotomia, aumenta os diâmetros pélvicos e proporciona benefícios psicoafectivos à parturiente.Com base nos diferentes estudos, conclui-se assim que parir na posição vertical beneficia a parturiente e o feto devido a fatores fisiológicos e biomecânicos.

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“…O conhecimento sobre o processo parturitivo é algo imprescindível, conhecer seu próprio corpo e as posições de parir evita que as mulheres se baseiem somente nas informações e experiências de terceiros ou o que está na memória do imaginário popular que muitas vezes são assustadores. A posição lateralizada e verticalizada favorece a evolução do trabalho de parto e provocam menor índices de complicações, e essas posições têm proporcionado para as mulheres uma maior satisfação do parto, pois, respeitam o processo natural do corpo e a singularidade de cada parturiente (SCHETTINI;GRIBOSKI;FAUSTINO, 2017;SOUSA et al, 2018). E, ainda, certas posições auxiliam na fisiologia do parto como a posição vertical, que proporciona contrações uterinas mais eficientes, pois direciona o fluxo da circulação sanguínea ocasionando contrações menos frequentes, porém com maior intensidade (SILVA et al, 2016;SOUSA et al, 2018).…”

Section: Posições Maternas Para O Período Expulsivo No Parto Humanizadounclassified

Tecnologias Não Invasivas De Cuidado No Parto: Uma Revisão Integrativa

Jantsch

Schuster

2020

Destaques Acadêmicos

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O presente estudo objetivou identificar o uso das tecnologias obstétricas não invasivas para a promoção do parto humanizado. Realizou-se pesquisa nas bases de dados MEDLINE, BENDENF e LILACS, que incluam textos completos, em português e publicado entre 2015 e 2019 e abordem o uso do banho relaxante, deambulação, cavalinho, bola suíça, essências, musicoterapia, cromoterapia, acupressão e massagem. O banho relaxante está entre as preferências das gestantes, o mesmo diminui o estresse causado pelas contrações, melhorando a dilatação, a deambulação melhora a descida fetal. O cavalinho, a bola suíça, as essências, a musicoterapia, a cromoterapia e o silêncio auxiliam na evolução do trabalho de parto e redução da dor. A acupressão e massagem auxiliam na indução e alívio da dor. Os métodos não farmacológicos são muito eficientes, aumentando sua eficácia se a mulher tiver conhecimento sobre os mesmos, para a mesma ser protagonista de seu parto o tornando mais humanizado.

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Percepção De Puérperas Sobre a Posição Vertical No Parto

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Fatores que interferem no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura

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