Percepção de atletas do rugby em cadeira de rodas sobre os apoios recebidos para a prática do esporte adaptado

Abstract

Introduction: The literature has demonstrated the relevance and positive influence of social support for the promotion and protection of human development in its different dimensions. Objective: To identify the perception of wheelchair rugby athletes on the support received for the practice of adapted sports. Method: Participants were 10 disabled athletes who practice Rugby in wheelchairs. This is a qualitative approach. The interviews were conducted individually through a semi-structured script, recorded and transcribed in full. Results: It was observed that the first contact with the adapted sport occurred through friends, players, and coaches. The most frequently mentioned support for the practice of adapted sports refers to the family context. In the sporting context, there is the support coming from clubs, teams, staffs, coach, team, with an appreciation of space for training. The motivation for the practice of the sport was due to personal desires as a search for a better quality of life, physical independence and the desire to rehabilitate as well as the possibility to develop in the personal, social and educational field. Obstacles to the practice of adapted sports focus on the lack of financial support and accessibility. Conclusion: It was identified as a set of distinct and complementary supports fundamental to the practice of Rugby, which if articulated constitute points of a support network. It is suggested to invest in cross-sectional actions to increase the national policy for people with disabilities.

Barreiras e facilitadores percebidos por pessoas com deficiência praticantes de esportes

“…Esse considerável tempo de envolvimento na prática esportiva pode ter contribuído para que os participantes do estudo, embora não tenham apresentado valores significativos, tenham percebido muito dos indicadores pessoais e ambientais (equipamentos disponíveis, horários para a prática, jornada de trabalho, tarefas domésticas, disposição para a prática, limitações físicas, preocupação com a aparência e atitudes das demais pessoas) como algo que não interfere na prática esportiva. Esse fato merece certo destaque, já que diversas pesquisas apontam esses mesmos indicadores como barreiras (JAARSMA et al, 2014, SCELZA et al, 2005BECERRA et al, 2019).…”

“…Muitos dos usuários em cadeira de rodas, por exemplo, já possuem lesões devido ao estresse das atividades do dia a dia. Assim, compreender e reduzir os riscos de uma lesão e ter conhecimento da epidemiologia da lesão implica criar estratégias eficazes na prevenção de futuras lesões, contribuindo, dessa forma, no desempenho esportivo e na melhora da qualidade de vida dessas pessoas (FAGHER; LEXELL, 2014).Apesar de as barreiras não terem sido elencadas em grande número pelos participantes do presente estudo, outras pesquisas identificaram, como barreiras, a dificuldade financeira(SCELZA et al, 2005;BECERRA et al, 2019), a falta de orientação qualificada dos profissionais para a prática(SHIELDS et al, 2012) e, até mesmo, a não compreensão da importância do exercício e do esporte para a saúde(RIMMER et al, 2004). Acrescenta-se a essas barreiras, acessibilidade e transporte(ELLIS et al, 2007;JAARSMA et al, 2014), estruturas inadequadas(ELLIS et al, 2007), a falta de equipamentos disponíveis e adaptados (PALMA et al, 2020), escassez de programas específicos e as próprias limitações físicas(SERON et al, 2015).…”

Resposta da prática de 12 semanas de natação sobre saúde mental em indivíduos com amputação de membros

“…A literatura aponta também para um aumento na liberação das monoaminas, como dopamina, serotonina e noradrenalina, responsáveis pela regulação emocional (MORAES, 2007). Confirmando essas teorias, diversos estudos (BECERRA, et al, 2019CASTRO, 2017MORAES, 2007;NOCE;MELO, 2009) têm apontando que indivíduos depressivos, após sessões de exercícios físicos, apresentam melhora na saúde mental, integração social, adaptação a sua condição física e melhor qualidade de vida.…”