Neotropical Entomology 32(2): 293-297 (2003) Parasitism and Development of Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Aphidiidae) on Aphis gossypii Glover and Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)ABSTRACT -This research aimed to evaluate the suitability of Aphis gossypii Glover and Myzus persicae (Sulzer) as hosts for Lysiphlebus testaceipes (Cresson). The species of aphid were offered to the parasitoid separately. Small cages with a sweet pepper leaf and thirty 2 nd -and 3 rd -instar nymphs were used. One female of L. testaceipes was released into the cage and removed after 2h. The aphids were transferred to petri dishes (5 cm) containing a 1% solution of water/agar and a leaf disc of either sweet pepper or cotton for M. persicae and A. gossypii respectively. The mummies were transferred to glass tubes (100 mm x 8 mm) to evaluate adult emergence and longevity. Parasitism was higher in A. gossypii (44.2%) than in M. persicae (6.7%). There were no differences in adult emergence (100% in M. persicae and 92.6% in A. gossypii) and in development time of the parasitoid in the two host species (9.0 and 8.8 days for M. persicae and A. gossypii, respectively). Longevity of L. testaceipes was higher when developed in A. gossypii (5.5 days) than in M. persicae (3.9 days). Both aphid species were adequate for the development of the parasitoid, but A. gossypii was more suitable than M. persicae as a host for L. testaceipes.KEY WORDS: Biological control, aphid, suitability, parasitoid RESUMO -Este trabalho teve como objetivo determinar a adequabilidade de Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) como hospedeiros de Lysiphlebus testaceipes (Cresson). Cada espécie de hospedeiro foi oferecida separadamente ao parasitóide. Foram utilizados recipientes com uma folha de pimentão contendo 30 ninfas de afídeos de 2º e 3º ínstares. Uma fêmea de L. testaceipes foi liberada dentro do recipiente e retirada após 2h. Os pulgões foram transferidos para placas de Petri (5 cm), contendo solução de 1% agar/água e um disco foliar de pimentão ou algodão, para M. persicae e A. gossypii, respectivamente. As múmias foram transferidas para tubos de vidro (100 mm x 8 mm) para a avaliação da emergência e da longevidade do parasitóide. O parasitismo foi maior em A. gossypii (44,2%) do que em M. persicae (6,7%). Não houve diferença significativa na emergência (100% para M. persicae e 92,6% para A. gossypii) e no período de desenvolvimento de L. testaceipes nas duas espécies de hospedeiro (9,0 e 8,8 dias para M. persicae e A. gossypii, respectivamente). A longevidade de L. testaceipes foi maior quando se desenvolveu sobre o hospedeiro A. gossypii (5,5 dias) do que sobre M. persicae (3,9 dias). Ambas as espécies hospedeiras foram adequadas ao desenvolvimento do parasitóide, entretanto A. gossypii foi mais adequado do que M. persicae como hospedeiro para L. testaceipes.