Pandemia do SARS-COV-2: uma revisão integrativa sobre os principais medicamentos, aprovados ou em fase de estudos, que podem ser utilizados no tratamento da COVID-19

Abstract

Introdução: A infecção pelo SARS-CoV-2 é a maior emergência de saúde pública de importância internacional já declarada. O grande número de perdas de vidas se soma às dificuldades relacionadas ao manejo da doença, ainda sem tratamento eficaz disponível. Remdesivir, Azitromicina, Dexametasona, Ibuprofeno e Cloroquina são alguns dos medicamentos em fase de testes para possível utilização no tratamento contra a Covid-19. Revisão: Este estudo aborda uma revisão bibliográfica, do tipo integrativa. Para a composição deste estudo foram utilizadas publicações científicas e pronunciamentos de órgãos sanitários em português e inglês, publicados até abril de 2021. Discussão: Poucos remédios demonstraram algum efeito em combater a pandemia. Diante da ausência de medicações específicas ou vacinas em quantidade suficiente, a alternativa para evitar o colapso dos sistemas de saúde, consisti em aliar política de isolamento social a testagem da população. Considerações finais: Apesar do esforço da comunidade científica, não há um tratamento específico para bloquear a replicação viral, o que existem são medicamentos que auxiliam no tratamento dos sintomas da doença. No momento, quando há crescimento de novos casos e internações, somente a vacinação em massa terá impacto na redução de mortes e internações em intervalo curto.

Consumption of medicines among pharmacy students during the COVID-19 pandemic

“…Alguns estudos realizados em hospitais demonstraram bons resultados, indicando que tais medicamentos estariam associados à rápida diminuição da carga viral em pacientes internados (Corrêa, Vilarinho & Barroso, 2020;Menezes et al, 2020;Simão et al, 2020;Lima et al, 2021;Martimbianco, Bagattini, Riera & Pacheco, 2021;Mattos, 2021;Cachoni et al, 2022). Em contrapartida, outros estudos necessitaram ser cancelados devido ao alto índice de mortalidade entre os participantes, incluindo um estudo realizado no Brasil, em Manaus (Corrêa et al, 2020;Melo, Paiva & Carvalho, 2021).…”