Padrões de Participação em Governos de Esquerda na América Latina: Brasil e Venezuela em Perspectiva Comparada

Abstract

E ste artigo compara as instituições participativas (doravante IPs) desenvolvidas pelos dois governos nacionais que são, provavelmente, os mais paradigmáticos na recente onda de governos de esquerda na América Latina: Brasil e Venezuela. Nessa análise serão destacadas as diferenças entre elas. Será apontado que esses governos encontraram distintas heranças e estruturas e receberam heranças institucionais diversas com as quais devem lidar. Esses fatores, em certa medida, delimitaram suas possibilidades. Podem-se apontar também diferenças nas propostas de aprofundamento democrático defendidas por esses governos (o que fica evidente especialmente quanto ao peso que se espera dar à participação em relação à representação). Como se verá, distintas instituições derivam dessa ampla gama de diferenças.As esquerdas latino-americanas contemporâneas vêm sendo convencionalmente tratadas pela literatura como dois grupos polarizados, que muitas vezes são classificados simplificadamente a partir das oposições "autoritários/democráticos", "populistas/social-democratas", "radicais/moderados". Esse estudo comparativo se justifica de forma exatamente a cotejar casos que, segundo a literatura, são marcadamente distintos. Procura em princípio buscar características de cada um http://dx

Acompanhamento de egressos como instrumento de gestão / Follow-up of alumni as a management tool

“…Essa participação, como processos de mobilização de massa, portanto, são processos de mobilizações pontuais que vêm assumindo um padrão de participação que emerge de uma insatisfação pontual com determinadas ações dos governos, ou mesmo com a própria direção da política de determinados partidos. Desse modo, não assume um padrão regular de participação que provoque mudanças ou mesmo reformas no sistema político brasileiro (SILVA, 2016).…”

“…A partir do reconhecimento desta avaliação, uma vez que não se pode fugir dela (SILVA;DE FARIAS;SANTOS, 2016), o Mestrado da EMESCAM buscou estruturar uma estratégia que contribuísse para o acompanhamento dos seus egressos. Em 2010, a CAPES lançou o Plano Nacional de Pós-graduação para o período 2011-2020(HORTALE et al, 2014.…”

A financiarização da natureza

“…Com as reformas de Deng Xiaoping, em 1978, a República Popular da China (RPC) passou por um processo de abertura, formalizado no Consenso de Pequim, em oposição ao "Consenso de Washington", e que esteve ancorado no crescimento econômico, na geração de emprego e no aumento do Produto Interno Bruto (PIB); resultou na internacionalização das empresas chinesas (SILVA, 2020;MORENO, 2014) Produzir energia com recursos da bacia do rio Uruguai, longe de significar investimento regional, está mais para uma dilapidação da natureza. O mercado e o Sistema Interligado Nacional de energia fazem girar, pelos mecanismos das bolsas e pelo território brasileiro, o crescente êxito empresarial, num fluxo contínuo, somando dividendos e merecendo os louros verdes dos serviços sustentáveis.…”